Resenha - Ideias que colam
Ontem o Rafael, @_quemleenriquece, fez uma live sobre um livro que estou namorando faz tempo — Ideias que Colam.
Já fiz a minha compra, mas como só tem a versão física, devo receber amanhã.
E nas minhas pesquisas já encontrei informações bem interessantes e compartilho aqui com vocês.
Todos os dias surgem ideias na nossa cabeça — um passeio, filme ou até uma nova receita para o jantar.
Mas por que algumas ideias “bombam” e outras ninguém dá atenção?
Hoje estamos expostos e uma infinidade de informações e “O primeiro problema da comunicação é chamar a atenção.” (Chip e Dan Heath).
O livro Ideias que Colam — Por que Algumas Ideias Pegam e Outras Não, dos irmãos Chip e Dan Heath, apresenta 6 características comuns em mensagens que “pegam” e explica como ajudam na construção e apresentação das suas ideias
1. Simplicidade — deve apresentar apenas o ponto principal, ir direto ao ponto.
É apresentar as ideias, eliminar elementos supérfluos, mostrar o que é importante e fundamental para a compreensão, com frases simples e diretas.
2. Surpresa — para atrair e manter a atenção das pessoas, quebre a expectativa e saia do que é comum.
Nosso cérebro é disperso, processa milhões de mensagens por dia e as ideias que colam têm um aspecto em comum: quebram as expectativas de quem as está ouvindo.
O fator surpresa motiva a rever detalhes e desperta a curiosidade.
3. Concretude — elas devem significar algo real para as pessoas e possível de “visualização”.
Use aspectos e frases que façam relação com detalhes reais, fáceis de serem lembrados, que auxiliem na compreensão da mensagem.
4. Credibilidade — são as que dão uma razão real para as pessoas acreditem nelas, como dados e estatísticas.
O ser humano tende a acreditar no que é dito por figuras de autoridade e os autores sugerem 4 técnicas para motivar as pessoas a se importarem e aumentar nossa chance de considerar nossa ideia válida.
São elas: exemplos reais, ter atenção com os detalhes, use hipóteses que possam ser testadas e comprovadas e, claro, a utilização de dados e estatísticas.
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5. Sentimentos — devem trabalhar os desejos, sonhos e esperanças.
Crie empatia com as pessoas, procure promover a inspiração de como desejam ser no futuro.
Utilize o poder das associações e motivações, mas não abra mão dos interesses próprios das pessoas, afinal, por mais que possam hesitar, é comum imaginarem qual será o sucesso que terão com ela.
6. Storytelling — boas histórias são muito poderosas. Elas conectam com a realidade e as emoções e têm o poder de motivar e inspirar a fazer algo novo.
As histórias ficam na mente das pessoas e os autores mostram os princípios de uma boa história:
ter um desafio ou um obstáculo para ser superado e vencido;
criar conexão social, tal como religião, classe e raça, que nos inspiram a ver como essa nova ideia irá ajudar a viver melhor em comunidade.
ser criativa e desafiar as pessoas a usarem a criatividade para resolverem problemas e encontrar soluções.
Em resumo, para se destacar em meio à multidão e ser lembrado, sua ideia precisa:
ser simples;
quebrar expectativas de quem ouve;
ser concreta e apresentar algo real às pessoas;
ser confiável;
apelar para as emoções; e
usar storytelling para enriquecer a mensagem.
Depois da live e dessa pesquisa já estou ansiosa pela chegada do meu!
O livro está disponível na Amazon.
“Para tornar nossas comunicações mais eficazes, precisamos mudar nosso pensamento de “Quais informações eu preciso transmitir?” para “Quais perguntas eu quero que minha audiência pergunte?”” — Chip e Dan Heath