A resiliência como escudo no mercado de trabalho

A resiliência como escudo no mercado de trabalho

As emoções fazem parte de quem somos e estão presentes em qualquer lugar, principalmente onde existem pessoas interagindo. E no ambiente de trabalho, não é diferente. Aprender a lidar com suas próprias emoções pode ser um grande diferencial, tanto na sua vida profissional quanto pessoal.

Na física, resiliência seria a capacidade de um corpo se recuperar após sofrer um choque, ruptura ou deformação. Na prática, utilizamos o termo resiliência para falar sobre a habilidade de superar adversidades, principalmente no ambiente de trabalho.

Ao longo da vida profissional, sofremos pressões por todos os lados. As exigências mudam desde o início da carreira até as fases mais maduras, mas estão sempre ali. Presenciamos e vivemos constantemente situações que poderiam ser menos “cabeludas” e mais proveitosas, se as pessoas tivessem mais resiliência.

Carolyn Larkin, pesquisadora de RH, aponta a resiliência como terceiro atributo mais importante de um líder corporativo, atrás de “visão” e “energia”. Porém, ser resiliente dá trabalho, exige paciência. É um movimento, no entanto, contínuo e essencial para o crescimento profissional.

Seria possível não perder a cabeça? É raro encontrar quem consiga resistir às emoções no ambiente de trabalho, seja com o gestor, equipe, cliente, fornecedor, imprensa ou qualquer outro público. Aliás, mais difícil ainda é persistir na resistência e ainda avançar - mas é possível. Para atingir essa excelência é necessário desenvolver o controle interno para passar por turbulências, absorver o que é importante e seguir em frente.

Algumas orientações para a resiliência

Primeiramente, durma: Pesquisas apontam que dormir pouco nos deixa irritadiços e com menor capacidade de lidar com problemas;

Aprenda a filtrar: Nem tudo que você escuta é importante ou merece atenção. Aliás, evite levar tudo para o lado pessoal - isso gera miopia e prejudica sua capacidade de discernimento;

Economize energia: Com organização e planejamento, algumas tarefas podem ser feitas quase que no modo automático. Salve sua energia para os momentos necessários;

Saiba o que é prioridade de verdade: Se tudo for prioridade, nada será prioridade. Ter capacidade analítica para mapear o que realmente importa pode evitar dores de cabeça;

Segure o impulso: Pense bem antes de “retrucar”, o que só tende a te prejudicar. Respire, absorva, pense por outros ângulos e sugira soluções. Terá menos atrito e será mais construtivo;

Entenda seus limites: Saber como você funciona vai evitar stress, além de te ajudar a prever (e conter) emoções, reações e atitudes. Dica de ouro: prefira ter paz de espírito a ter razão;

Saiba com quem está falando: Há inúmeros tipos de pessoas que podem te tirar do sério e cada tipo destes merece tratamentos diferentes. Seja flexível e adapte-se às circunstâncias;

Aprenda com más experiências: Reflita e cresça com cada aprendizado. Interprete as situações com “pés no chão”, sem otimismo exacerbado ou discurso derrotista;

Foque na solução: Errou? Corrija. Gerou repercussão? Faça o que puder para corrigir. Não tem jeito? Bom, não tem jeito. Analise o quanto isso precisa ser mastigado e faça a digestão. Bola pra frente e mais uma mala na bagagem;

Permita-se rir de si mesmo: Deixe tudo mais leve e fluindo melhor.

As vivências ajudam o aprendizado

Trabalhe para consolidar a sua fortaleza interna e bloquear a entrada de energia negativa. Torne esta lista um mantra e foque em traçar rotas para não passar novamente pelas mesmas situações. Não há como ter controle sobre tudo, mas podemos nos preparar para as adversidades. Para isso, é preciso passar por diferentes vivências para desenvolver a inteligência emocional e ganhar aprendizado.

Todos podemos fazer algo para aumentar nossa resiliência. A verdade é que depende muito de como encaramos cada situação. Por isso, dê sempre o seu melhor, aprenda com as falhas e cresça. Faça o que for possível para tornar isso um hábito.

FONTE: VAGAS.COM.
www.decision.edu.br.

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