A responsabilidade de encaminhar alunos com dificuldades de aprendizagem.
A preocupação com a formação continuada é uma constante na minha trajetória profissional. A última ferramenta pedagógica de trabalho na área da educação que conquistei foi o curso de extensão em Neuropsicologia pela PUC/SP.
Decidi cursá-lo, porque nas instituições, que coordenei, os professores estavam preocupados com as dificuldades de aprendizagem dos alunos, e solicitavam encaminhamentos. Outra questão , foram os relatórios, que recebia dos profissionais onde pontuavam as dificuldades, porém muitos, apresentavam poucos dados para discussão e compreensão da equipe pedagógica e docente do colégio para atender os alunos em suas necessidades.
Como coordenadora pedagógica, com pós-graduação em Psicopedagogia, a prevenção norteou a proposta do meu trabalho na escola em relação ao processo de aprendizagem dos alunos. Desenvolver um projeto preventivo, para auxiliar os alunos com dificuldades era um desafio para os professores e a coordenação.
Por esta razão, considero importante, avaliar junto à equipe docente os motivos, pelos quais, o aluno com dificuldades de aprendizagem deva ser encaminhado. Também é necessário que os educadores de um modo geral percebam a necessidade de se atualizarem, porque somente a graduação em Pedagogia, não contempla todos os conteúdos essenciais para o seu exercício profissional. Mesmo que a escola organize grupos de estudo ou reuniões periódicas para orientar os educadores, um curso de extensão ou pós-graduação faz toda a diferença, pois adquirimos novos conhecimentos que complementam a graduação, e consequentemente nos tornamos mais seguros em nossa área de atuação.
Conhecer a história de vida dos alunos e observar o seu desenvolvimento cognitivo, social e emocional, é de extrema responsabilidade da equipe docente e pedagógica, para não haver encaminhamentos precipitados.
A partir do momento que avançamos em nossa caminhada como Educadores, sentimos que precisamos nos capacitar, e foi isto que aconteceu comigo.
E você, o que pensa sobre esta questão?
Ana Paula Educadora
MBA Gestão Educacional- Psicopedagoga/extensão em Neuropsicologia PUC/SP
Orientadora Educacional/Psicopedagoga extensão em Neuropsicologia/Coordenadora Pedagógica/ Gestão Educacional/Formação de Professores/Produtora de Conteúdos/Colunista EAMagazine/Palestrante
7 aO ideal seria organizar reuniões pedagógicas semanais, previstas desde o início no calendário, com temas de formação continuada, pois desta forma os professores e a equipe pedagógica teriam uma visão das diferentes realidades. Consequentemente, novos saberes começam a se socializar com as práticas em sala de aula. Quem sai ganhando? Alunos, Professores e toda a Equipe.
Pedagoga -SEE/MG - Pós-graduada Mídias na Educação - Pós-Graduanda em Gestão em Saúde - IFNMG
7 aEspaço, tempo, currículo, registros, avaliações, são tantos afazeres que na prática falta percepção do professor sobre quais habilidades e competências o aluno realmente não domina, quantas vezes entre um diálogo, o aluno apresentado por um professor de certa disciplina nem acredita que na outra o mesmo aluno apresenta bom desempenho. Projetos interdisciplinares oferece aos professores essa grande oportunidade de conhecer o aluno no todo. Nem todos alunos apresentados realmente apresentam dificuldade de aprendizagem, não coloco como falta de visão de professores, não é isso, é sim uma complexidade de fatores a serem avaliados.
Psicopedagogia, Neuroeducação e Ensino presencial e EaD.
7 aSou psicopedagoga há 20 anos! Trabalho com essas dificuldades que nem sempre são de aprendizagem. O ensino (currículos,formação de professores ) apresenta grandes dificuldades.
Orientadora Educacional/Psicopedagoga extensão em Neuropsicologia/Coordenadora Pedagógica/ Gestão Educacional/Formação de Professores/Produtora de Conteúdos/Colunista EAMagazine/Palestrante
7 aÉ assim mesmo, quando nos envolvemos estamos sempre abertos a aprender e reaprender, pois desistir jamais. Abraços :)