A responsabilidade de ser uma referência

No mês passado, tive a honra de receber cerca de 30 mil pessoas nas arquibancadas do Allianz Parque para uma experiência imersiva em desenvolvimento pessoal, profissional e - sobretudo - inteligência emocional.

Ver aquele estádio cheio, em um feriado prolongado, não me envaideceu. Tampouco alimentou o meu orgulho. 

Mas reforçou, sim, a consciência de que sou uma referência para muitas pessoas, algo que identifico nas horas que paro para pensar no volume de vendagem dos meus livros e que sempre aguça ainda mais  meu senso de responsabilidade com o meu trabalho.

Afinal, nos últimos meses, tenho me debruçado sobre o impacto das referências para a criação de padrões de comportamento em indivíduos e sociedades inteiras.

O que é uma referência

Se procurarmos no dicionário, encontramos muitos significados para o termo 'referência'. Dentre eles, o que mais traduz aquilo que estou falando é "o que serve de modelo a seguir ou de ponto de apoio; fundamento".

Ou seja, a escolha de nossas referências tem muito a dizer sobre a estrada que vamos percorrer na vida:

- Se nossas referências nos apresentam horizontes amplos, experiência e conhecimento científico em prol de uma vida sustentável e extraordinária em todos os pilares, a tendência é andarmos nessa direção.

- Por outro lado, se nossas referências nos mostram cenários limitados, superficiais e sem consistência, ficamos sempre mais próximos de caminhos que nos levarão à ruína.

Toda referência possui outras referências

Um dos efeitos que essa responsabilidade de me ver como essa espécie de guia para tantas pessoas, foi o de me motivar a fazer uma espécie de revisão sobre as minhas próprias referências. Afinal, elas também me moldam e direcionam a minha maneira de ver o mundo.

Não só pensar sobre elas, mas compartilhá-las, aliás, é parte da minha missão de ajudar a iluminar os caminhos daqueles que se dispõem a me ouvir ou ler algumas de minhas obras.

É como dizer - "você vai acessar um conhecimento extremamente relevante lendo meus livros e participando dos meus treinamentos. Mas, veja, você também pode beber nessas fontes, pois eu passei por lá e elas somaram na minha trajetória".

Vá e leia Ray Dalio sobre business e o universo dos investimentos. Mergulhe em Daniel Goleman para complementar suas perspectivas sobre inteligência emocional. Procure saber o que Tony Robbins fala sobre a ciência da Programação Neurolinguística e modifique seus padrões de comportamento.

Isso é ser referência, meu amigo, minha amiga. Dar aquilo que temos de melhor. E, ao mesmo tempo, ampliar horizontes e abrir caminhos para além de nós.

E aí, suas referências agem assim?