A Responsabilidade Social das Empresas mudou pós-COVID 19.
Photo by Beatrice Colombo Serri

A Responsabilidade Social das Empresas mudou pós-COVID 19.

Ao longo da minha carreira participei em estratégias de comunicação de responsabilidade social para empresas. Multinacionais, a maior parte delas como o banco Millennium Bim e a operadora móvel moçambicana Mcel. Ambas com guidelines específicos para cada ação e sempre suportados pela gestão de crise. Não há uma boa comunicação sem uma boa gestão de crise. E para saber fazer ou delegar é preciso haver um denominador comum entre o assessor e o cliente: a Empatia.

Os grandes e médios grupos económicos, em todas as áreas, tiveram de se adaptar a uma nova dinâmica e até a uma nova vida depois de março de 2020. Não há país ou empresa no mundo que não tenha que ter pensado ou cogitado a palavra e ação "Reinventar".

E essa reinvenção é feita de pessoas para pessoas. E aí começa a Responsabilidade Social que não passa só pelos feitos dos relatórios anuais que são apresentados anualmente, passo a redundância, mas de como as empresas estão a proteger os seus colaboradores e clientes.

A Responsabilidade Social deve partir das lideranças e da empatia de quem está à frente das decisões. Garantir que o colaborador está confortável em teletrabalho, para se tornar igualmente produtivo, promover a transparência em ambientes em que casos de Covid 19 sejam identificados e praticar o clichê: "cuidar uns dos outros".

Porque não basta usar as palavras se não as tornamos em atos. Não há economia sem pessoas. E enquanto não praticarmos a empatia de dentro para dentro, não importa o tamanho do nome da empresa que representamos, o cargo que ocupamos porque a saúde pública, agora, é a demanda.

De acordo com a Delloite, uma das maiores consultoras do mundo, estas são as recomendações para um ambiente seguro entre empresas e stakeholders que muitas vezes são clientes.

O foco está em 6 etapas principais para ajudar a definir, identificar e implementar transformações de CRS significativas nas organizações e garantir um foco duradouro na captura de valor como parte do seu DNA corporativo:

  1. Defina o seu propósito, explicando sua ambição de criação de valor sustentável para as partes interessadas.

2. Desenvolva objetivos estratégicos com base em avaliações atualizadas

3. Identifique e dê prioridade às partes interessadas por meio de um engajamento próximo, enquanto constrói confiança.

4. Priorize iniciativas de criação de valor e estabeleça as respectivas medidas de governação.

5. Defina KPIs, gerencie o driver que acrescenta valor e meça o impacto do ROI

6. Incorpore as prioridades de negócios responsáveis em toda a organização e coloque-as no topo da agenda da boa governação.

E eu acrescento: Transmita confiança em cada ação que pratica.

Gratidão.

Magda Burity

11 de dezembro 2020


Noémia R.

Executive Assistant | PA I Personal Assistant I Office Manager I Executive Support

4 a

Belo artigo. Obrigada pela partilha Magda.

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