A RETOMADA DA ECONOMIA NACIONAL - MOMENTO DE UNIÃO
Que a crise atingiu o Brasil e de forma mais impiedosa sobre os trabalhadores (12 milhões de desempregados) não há mais dúvida, refletindo sobremaneira na indústria, comércio e serviços em geral pela perda e redução da renda. Inflação em alta, PIB em baixa, déficits crescentes e endividamento das famílias e empresas fazem parte do cenário econômico nacional e diariamente nas notícias que nos cercam.
A retomada do crescimento econômico exigirá inicialmente decisões difíceis do poder público como a redução de seus gastos, melhor aplicação dos recursos, redução da máquina pública, menor intervencionismo econômico e revisão da idade de aposentaria. Outros fatores que exigirão mãos fortes são quanto ao respeito/garantia dos contratos firmados, metas de qualidade e produtividade dos serviços públicos, reforma fiscal e o retorno dos investimentos em infraestrutura para auxiliar na competitividade nacional.
Observando atentamente decisões tomadas pelos governos (União, estados e municípios) nos últimos anos encontraremos com certa frequência decisões com base emergenciais, isto é, sem uma visão de “Planejamento Estratégico de Longo Prazo” e o conhecimento de seus efeitos na economia, ficando a mercê o Orçamento Público, sua execução e a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Não há uma resposta fácil ou mesmo uma única alternativa para a retomada da economia, porém exigirá de todos os brasileiros comprometimento, sacrifícios, planejamento, controle e acompanhamento dos gastos, ampliação da produtividade individual e o acreditar no amanhã.
O resultado de um Planejamento Estratégico estruturado, redução e melhor aplicação dos gastos públicos e a revisão e simplificação do emaranhado tributário nacional somente resultará em benefícios à sociedade em médio e longo prazos, pois há de se resgatar primeiro a “credibilidade” nos representantes e gestores público e no Brasil.
A crise não é de toda ruim, pois auxiliou empresas e organizações a reverem seus processos, procedimentos, excessos e qualidade. Para os funcionários a possibilidade de requalificação e preparação para a retomada do crescimento. Portanto, não esperemos que a taxa de desemprego reduza na mesma velocidade que o crescimento econômico, pois as empresas estão mais seletivas, a produtividade e metas dos que se mantiveram empregados aumentou, o investimento em tecnologia tende a ser parte da resposta ao alto custo da mão de obra brasileira.
Faça cada qual a sua parte e que juntos possamos voltar a acreditar e empreender neste continente chamado Brasil.