REVIVENDO TEMPOS DA ESCOLA
Domingo alegrou ainda mais a minha casa a presença de amigos queridos do Albuquerque, escola onde permaneci da 5ª a 8ª série, no período de 1988 a 1991. Faz tempo, é verdade, ainda se identificava as etapas da educação básica como 1º e 2º grau.
A propósito, vivemos a época do sistema teleaulas, do Manual de Apoio e do Professor-Orientador. Não era fácil, o sistema público (já) não atendia a contento à demanda dos alunos. Eu lembro que faltava carteira e às vezes era preciso chegar cedo pra conseguir lugar pra sentar, ou sair de sala em sala perguntando se havia alguma carteira sobrando. Cheguei a fazer meu dever no birô do Zé Maria, algumas vezes.
O Albuquerque foi uma época tão significativa da minha vida que ainda hoje mantenho contato com alguns da turma. E recentemente, graças à tecnologia, conseguimos reunir num grupo de WhatsApp boa parte deles, com o propósito de retomar o contato .
A ideia é fazer um “encontrão”, reunindo todos, mas enquanto esse dia não chega, decidimos almoçar juntos, aqueles que pudessem comparecer. E foi muito agradável, relembramos histórias, rimos muito e matamos um pouco a saudade daquele tempo feliz, leves como se fôssemos outra vez meninos e meninas.
Também nos situamos um pouco sobre o momento atual de cada um e, claro, diante dos relatos sobre a vida amorosa, eu me perdi nos meus conflitos e ficamos o resto da tarde tentando encontrar uma solução para meu problema. Todos preocupados em me ajudar. Pense numa divertida confusão! (Claudinho chorou de tanto rir).
Ao final do dia, minha filha, que assistiu a nossa farra, me perguntou como é possível após tanto tempo a gente continuar se querendo e amar o professor de Matemática, o que lhe pareceu ainda mais curioso. Lamentando pelas gerações de agora, resumi minha fala: no meu tempo era assim!