Revolução digital: Quanto do seu conhecimento você está disposto a sacrificar?
Mais do que novas tecnologias, o que guia a revolução da nossa era são as novas formas de pensar. Enquanto a atenção dos que buscam entender o que se desenrola neste novo mundo se voltam para os resultados, os produtos e os serviços, que são mais palpáveis e compreensíveis, aqueles que estão promovendo, de fato, as mudanças, entenderam que a grande diferença está nos processos, nas novas formas de pensar e interagir com as pessoas. Estes sabem que as tecnologias são apenas facilitadoras para se chegar a inovação e que o cerne da mudança está na colaboração e interação humana.
Porque é tão complexo chegar a uma resolução tão simples? A resposta tem a ver com apego, ego e aprendizado: É difícil admitir que o que aprendemos e aplicamos por tanto tempo já não serve mais. Buscar compreender o novo com modelos mentais consolidados, guia o entendimento de muitos para um caminho de respostas rasas.
Mas que conhecimento consolidado é esse que é preciso abandonar? Nessa pergunta mora o maior desafio. Pois estamos chegando a conclusão de que tudo pode ser abordado e refeito, não apenas de maneira diferente, mas melhor. A vida faz isso desde sempre, com a diferença de que na evolução a aleatoriedade gera o sacrifício de vidas. Conseguimos usar o que já sabemos para sacrificar apenas suposições, ideias, colhendo melhores resultados e novos conhecimentos que irão durar tanto quanto puderem até pensarmos (e aplicarmos) algo melhor.