A dinâmica da transformação digital vem da cultura e não da tecnologia

A dinâmica da transformação digital vem da cultura e não da tecnologia

Da química vem o conceito de reação em cadeia, que é sequencia de reações provocadas por um ou mais elementos que gera novas reações subsequentes. Minha maneira de imaginar a revolução digital parte desse princípio químico sobre a cultura, os processos e a tecnologia.

               Todo o universo de desafios que existem na implementação da transformação digital em uma organização passam por cultura, processos e tecnologia. Aqui é onde começa a inferência sobre a reação química. Para ser iniciada a reação depende de uma energia de ativação, energia suficiente a ser imposta a um elemento para dar início à reação em cadeia.

Em uma organização a cultura é o elemento que depende de uma energia de ativação, e sem que a cultura esteja “ativada” para a transformação digital, a reação ou revolução, não acontece.

Sem cultura os processos não se sustentam e as tecnologias se tornam subutilizadas. O primeiro passo de uma estratégia para implementação da transformação digital seria investir em ambientação e capacitação ligadas a um novo processo que por sua vez é controlado por uma tecnologia. A percepção de resultados pelo usuário leva ao engajamento e evolução cultural, melhoria de outros processos e melhor aceitação de novas tecnologias.

Em um feedback contínuo a transformação (reação) já não precisa de energia externa para ser continuada, ela se torna autossustentável. Ela se torna uma revolução.

Marcos Raymundo Loest

Coordenação de Serviços de Gerenciados de TI em Nuvem - TAM Leader

5 a

Excelente insight! Ontem mesmo em aula ministrada por mim na PUCPR sobre indústria 4.0 discutia com o Anderson Szejka sobre o papel da cultura neste processo. Faltou este conceito introduzido por você de reação em cadeia

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