👺 Logística e Transporte — Rio Grande do Sul enfrenta uma Crise Tripla.
Por do Sol — Lago Guaíba

👺 Logística e Transporte — Rio Grande do Sul enfrenta uma Crise Tripla.

🚨 Crise no Transporte e Logística do RS é agravada pelo que pode ser o maior desastre natural do Brasil.

GEOGRAFIA LAGO GUAÍBA

🗺️ Para entender um pouco melhor o contexto, precisamos estudar a geografia da região.

Rio Grande do Sul — Geografia

GEOGRAFIA LAGO GUAÍBA

A geografia local nas proximidades do lago Guaíba é um fator crucial para entender a magnitude da tragédia causada pelas recentes enchentes no Rio Grande do Sul.

Porto Alegre e Região

O Guaíba é um lago, ou estuário, que recebe as águas de importantes rios da região, como os rios Taquari, Jacuí e Caí.

Esses rios, ao transbordarem devido às fortes chuvas, elevaram significativamente o nível do lago Guaíba, que atingiu níveis históricos em Porto Alegre e municípios vizinhos.

Segundo as informações, na maior enchente registrada anteriormente, em 1941, o nível do Guaíba chegou a 4,76 metros. Porém, nas enchentes atuais, o nível do lago chegou a ultrapassar os 5 metros, superando em mais de meio metro o recorde anterior.

Essa elevação sem precedentes do nível do Guaíba, causada pelo transbordamento dos rios que nele deságuam, provocou grandes inundações em Porto Alegre e cidades próximas, como Canoas, Eldorado do Sul e Nova Santa Rita, por exemplos.

Diversas ruas ficaram submersas, afetando a infraestrutura e a circulação na região metropolitana.

Portanto, a geografia local, com o Guaíba recebendo as águas de importantes rios, foi um fator determinante para a magnitude da tragédia. O volume de chuvas, muito superior ao normal, causou o transbordamento desses rios, elevando o nível do lago a patamares históricos e provocando as devastadoras inundações.

Lago Guaíba

CRISE TRIPLA

O Rio Grande do Sul enfrenta um momento crucial marcado por uma crise tripla: a queda acentuada nas exportações, a crise econômica na Argentina e, agora, os desastres causados pelas fortes chuvas e a subida do Rio Guaíba.

Essa conjuntura complexa exige uma análise ainda mais profunda e abrangente, que explore os impactos, as perspectivas e as estratégias de adaptação necessárias para superar os desafios e alcançar a retomada do crescimento.

Novos Desafios Trazidos pelas Inundações:

  • Perda de Rebanhos e Prejuízos na Pecuária: As inundações causaram a morte de animais e a interrupção da produção leiteira, com a coleta de leite, que deveria ser feita três vezes ao dia, inviabilizada em diversas áreas.

Isso gera um impacto direto na renda dos produtores rurais e na segurança alimentar da região.

  • Danos às Lavouras e Perdas na Agricultura: Parte das lavouras ficou submersa pelas águas, causando prejuízos ainda em avaliação.

Essa perda na produção agrícola afeta a oferta de alimentos e impacta negativamente a economia do estado.

  • Impactos na Infraestrutura Logística: As estradas danificadas pelas inundações dificultam o escoamento da produção e o transporte de cargas, gerando atrasos e custos adicionais para o setor de transporte e logística.

Além disso, a interrupção de serviços como energia e internet afeta a comunicação e a operação das empresas.

Agravação de Problemas Existentes:

As inundações agravam os problemas já enfrentados pelo setor de transporte e logística do RS, como:

  • Redução da Demanda por Transporte: A perda de parte da produção agrícola e pecuária diminui a demanda por serviços de transporte, impactando ainda mais a ociosidade da frota e a rentabilidade das empresas.
  • Aumento dos Custos Operacionais: Os danos na infraestrutura e a necessidade de desvios nas rotas aumentam os custos com combustíveis, pedágios e manutenções dos veículos, pressionando ainda mais as margens de lucro das empresas.
  • Impactos na Cadeia de Suprimentos: A interrupção do transporte de cargas afeta toda a cadeia de suprimentos, atrasando a entrega de produtos e insumos e gerando perdas para diversos setores da economia.

Medidas Urgentes e Soluções de Longo Prazo:

  • Ações Imediatas de Apoio aos Produtores Rurais: É fundamental a liberação de recursos emergenciais para auxiliar os produtores rurais que perderam seus rebanhos e lavouras, além de medidas para garantir a retomada da produção de leite e a assistência técnica necessária para a recuperação das áreas afetadas.
  • Recuperação da Infraestrutura Logística: O governo deve investir na recuperação das estradas, pontes e outros itens da infraestrutura logística danificados pelas inundações, além de buscar soluções para minimizar os impactos da interrupção de serviços como energia e internet.

Para recuperação da Malha Viária local, estimam-se gastos da ordem de R$ 1 BI

  • Investimentos em Prevenção e Mitigação de Desastres: É necessário investir em medidas de prevenção e mitigação de desastres naturais, como a construção de barragens e diques, o reflorestamento de áreas ciliares e a implementação de sistemas de alerta precoce.
  • Diversificação de Mercados e Investimento em Inovação: As empresas do setor de transporte e logística precisam buscar novas oportunidades de mercado, diversificar seus clientes e serviços, e investir em inovação tecnológica para aumentar a eficiência e a competitividade.

Um desafio e tanto!

A crise no transporte e logística do RS se intensifica com os desastres causados pelas chuvas, exigindo medidas urgentes e soluções de longo prazo para garantir a recuperação do setor e o desenvolvimento sustentável do estado.

O apoio aos produtores rurais, a recuperação da infraestrutura logística, a diversificação de mercados e o investimento em inovação são medidas essenciais para superar os desafios e construir um futuro mais próspero para o Rio Grande do Sul.

Informações recentes sobre essa tragédia:

Super Vaquinha: Mais de R$ 50MM arrecadados;

— Falta d’água, é o maior problema enfrentado;

Ajuda humanitária local e de todo o Brasil está fazendo a diferença;

Volume de água subindo ao invés de baixar (aumento do volume de chuvas, transbordamento de rios e reservatórios, e possíveis problemas estruturais que impedem a drenagem adequada da água);

— Pode levar até 10 dias para a água baixar;

Previsão de chuvas e chegada de frio a partir de quarta-feira, dia 8 de maio;

— 3/4 das Cidades locais sem energia elétrica (são 4 subestações submersas);

— 7 barragens em alerta e sob observação;

1,4 MM — Um milhão e quatrocentas mil pessoas afetadas;

397 Municípios afetados;

48 mil desabrigados;

156 mil desalojados;

131 desaparecidos;

362 feridos;

— Fora os mortos (aproximadamente 136 até agora), 90 corpos estão em análise para comprovação/exames sobre co-relação com a catástrofe.

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Fontes consultadas para estudo e artigo:


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