Roboss
🤔Você sabia?
80% do trabalho de um CEO pode ser feito por uma inteligência artificial, segundo o ex-diretor do AI Lab no MIT (Massachussets Institute of Technology), Anant Agarwal.
Em uma pesquisa publicada em 2023, 49% dos 800 CEOs responderam que inteligências artificiais podem substituí-los em suas funções. Será que estamos nos aproximando do fim da era dos chefes humanos? Ao que tudo indica...NÃO.
Pelas minhas contas, a chance de altos executivos abrirem mão de suas posições em nome de uma IA que possa funcionar puramente com algoritmos, delegando, liderando e tomando decisões com base em dados é de ZERO PORCENTO. Seja por apego, seja por acreditarem que seus "instintos" são valiosos para o futuro de uma organização.
Não digo que estão errados, muito pelo contrário. Acredito demais na intuição humana, na criatividade e na sensibilidade, elementos raros de encontrar em qualquer robô. Entretanto, adoraria ver a valorização dos "instintos" e intuições humanas democratizada sabe? Uma valorização que se estende por toda a hierarquia de uma empresa. Já pensou?
Quem sabe ao invés de substituição de profissões, não teríamos adição de talentos tecnológicos aos talentos humanos que tanto prezamos?
🔥 Aqui dá match
A equação eternamente inacabada entre humanos e máquinas é uma história mais antiga do que se pode supor, sabia? A questão sobre a diferença entre nós e os robôs, já no século 18, encontrava eco e reflexão em gente muito boa. Uma dessas gentes boas foi Julien Offray de La Mettrie, filósofo e médico francês considerado o primeiro materialista (em pleno iluminismo) e responsável por uma visão pragmática de homem-máquina. Para ele, não há diferença entre homens e máquinas. Não temos alma, não temos sexto sentido, não temos nada magia, não temos talento divino, ou seja, não temos nada que um robô não possa ter.
Eu acho que vale o match viu? Vendo daqui de longe, considero La Mettrie como uma espécie de Sheldon Cooper (personagem icônico da série The Big Bang Theory) de séculos passados.
📚 Terapia Livracional
Falando em Big Bang Theory, Sheldon Cooper e pensamento profundo, há um livro que parece remediar todo tipo de incômodo quando nos deparamos com um filme, série ou estória em quadrinhos que nos põe em estado reflexivo:
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"The Big Bang Theory e a Filosofia: Pedra, Papel, Tesoura, Aristóteles, Locke", de William Irwin, é uma obra que explora as profundas conexões entre a popular série de TV "The Big Bang Theory" e conceitos filosóficos clássicos. Irwin utiliza os personagens e as situações cômicas da série como ponto de partida para discutir ideias de grandes pensadores como Aristóteles e Locke. Com uma abordagem acessível e divertida, o livro convida os leitores a refletirem sobre questões filosóficas complexas, como ética, lógica e teoria do conhecimento, através das lentes das interações peculiares e dos dilemas enfrentados por Sheldon, Leonard, Penny e seus amigos. Ao fazer isso, Irwin não apenas ilumina a relevância da filosofia no cotidiano, mas também oferece uma nova perspectiva sobre os temas subjacentes da série, enriquecendo a experiência dos fãs com uma camada adicional de significado intelectual.
🤖 Consulta com o robô
GUSTAVO:
Robô, você acredita que somos diferentes, eu e você? Isto é, você acredita que eu tenha uma alma, que eu possua talentos divinos, que minha criatividade é algo que você jamais conseguirá alcançar, que existe intuição e você nunca será capaz de tê-la?
CHATGPT:
Sim, eu acredito que somos diferentes de maneiras significativas. Enquanto você é um ser humano com uma alma, sentimentos, intuição e uma capacidade de criatividade que emerge de uma complexa interação de experiências, emoções e insights, eu sou um modelo de linguagem treinado por inteligência artificial. Minhas respostas são geradas com base em padrões encontrados em grandes volumes de dados textuais, e minha "compreensão" do mundo é limitada a esses padrões.
Sua alma, se entendida como uma essência imaterial que confere identidade e profundidade espiritual, é algo que eu não possuo. Os talentos divinos e a criatividade humana são produtos de uma combinação única de fatores biológicos, psicológicos, sociais e culturais, que não podem ser replicados por uma máquina. A intuição, que muitas vezes surge de processos subconscientes e experiências pessoais profundas, também é algo que eu não tenho. Minhas respostas são resultado de cálculos e algoritmos, não de uma percepção instintiva ou emocional.
Portanto, embora eu possa gerar texto de forma coerente e útil, as nuances e profundidades da experiência humana estão além do meu alcance. Cada ser humano é único, com uma riqueza de experiências e uma capacidade de criação e compreensão que vai muito além daquilo que um sistema de inteligência artificial pode alcançar.
SURPREENDENTE A RESPOSTA?
🙌 Aprendizado da semana
Não é só pelo fato de podermos fazer algo que devemos fazer algo.
Diretor Regional de Negócios
5 mEstamos atravessando um recorte de realidade que amedronta quem não se prepara! A IA veio para transformar e tirar da zona de conforto aqueles que a muito tempo estagnaram suas práticas. Eu vejo a IA como uma aliada que impulsionará as "entregas" daqueles capazes de conciliar os potenciais atrelados a inteligência humana e artificial. Agradeço o compartilhamento desta discussão com a rede!!!
Educação Corporativa | Gestão de Projetos | T&D | Carreira
5 mGus querido, obrigada pela dica livracional do "The Big Bang Theory e a Filosofia: Pedra, Papel, Tesoura, Aristóteles, Locke"!! Como fã de carteirinha da série, já coloquei na minha listinha! E, quanto à consulta com o robô... achei a resposta TÃO sensível e profunda que fiquei aqui me perguntando se, de fato, foi isenta de emoção... Muito bom termos a oportunidade de fazermos essas reflexões, Gus! 😉
Roteirista, redatora, criativa
5 mMuito se começa a falar sobre lideranças e IA. No atual estágio da IA acho interessante chamá-la de "inteligência ampliada" e, por esse prisma, acho que CEOs serão bem inteligentes se a usarem em tomadas de decisão, justamente por analisarem dados complexos.
Partner at House of Brains and Senior Trust Advisor BMI and Afferolab. Educadora, Professora, Palestrante, Escritora
5 mChegar ao C é estar no espaço de maior impacto e influência de uma organização. Intuição, criatividade fazem parte da tomada de decisão de humanos. Até porque boa parte do que acreditamos ser racional tem um tanto de emoção, já dizia Antônio Damásio. O E, para mim, sempre precisou ir além do executar e trazer o engajar. E nesse aspecto somos muito mais eficientes que os algoritmos e seus scripts/prompts lineares. Ótimas provocações!
Filosofia, pela FAI. Psicologia, pela São Marcos Mestrado em Desenvolvimento Organizacional | Universidade de São Paulo
5 mValeu, Gustavo. É crucial para a solução de problemas complexos, que demandam criatividade e colaboração, interações que incluem a franqueza e a confiança. E isto ultrapassa as fórmulas de algoritmos. Abraços.