Síndrome de Burnout: apaixonados pela profissão podem ser acometidos?

Síndrome de Burnout: apaixonados pela profissão podem ser acometidos?

É muito comum ouvir algumas pessoas dizerem que quem sofre com algum problema relacionado a vida profissional, são indivíduos que não fizeram uma boa escolha profissional, o que é um grande equivoco, pois aqueles que são apaixonados pelo seu oficio também estão propensos a apresentar esgotamento físico e mental, como qualquer pessoa, a síndrome de Bunout é definida por Hebert J. Freudenberg como: " (...) estado de esgotamento físico e mental cuja esta intimamente ligada a vida profissional". Entretanto, você pode ser totalmente realizado com o papel que executa profissionalmente, não precisa necessariamente estar em sofrimento com aquilo que faz, porém, vivência uma jornada intensa de trabalho, se priva inclusive do sono, e não é porque você escolheu trabalhar sem pausa, que estará livre de apresentar sintomas de desgaste, sabe aquela forte dor de cabeça que se sente? que costumeiramente é tratada com automedicação, pode ser um sintoma de Burnout, é importante olhar para os sintomas não como fatos isolados e sim para as probabilidades que venham influenciar, se questionar sobre o ambiente de trabalho e suas relações intra e extra subjetivas, assim como dores de coluna, dores musculares, são apenas alguns dos sintomas físicos que podem passar despercebidos no dia a dia, enfim, todo tipo de excesso nunca é normal, agora vamos falar de alguns dos sintomas psicológicos, tais como por exemplo a insegurança, isolamento, pensamentos negativos, depressão, ideação suicida, vale ressaltar que os exemplos citados não precisam se apresentar em tal sequencia ou que necessariamente são sentidos todos para se enquadrar nas características de Burnout, os sentimentos são vivenciados por cada um de forma singular, compreender que o modo como lida com sua tão amada profissão pode gerar efeitos colaterais é este um grande passo, buscar ajuda não é sinal de fraqueza e sim de coragem, desacelerar não significa ser menos produtivo e sim otimizar a execução daquilo que se faz, dividir responsabilidades é trabalhar em equipe, e isso não é ser menos competente, pense nisso! e o tratamento é através de psicoterapia e psiquiatra, e primordialmente reconhecer que é preciso tomar atitudes de mudança de hábitos, se permitir espaços na agenda para lazer, se exercitar pode contribuir positivamente para uma possível qualidade de vida pessoal e profissional.

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Psicóloga Cleide de Jesus Gonçalves  CRP 18/04733


Psicóloga Cleide de Jesus Gonçalves CRP 18/04733.

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