Só a mudança é permanente

Só a mudança é permanente

Definitivamente vivemos em tempos líquidos, como definiu o filósofo Zygmunt Bauman. Isso se reflete na desconstrução de tantos modelos que estavam cristalizados há décadas.

Novos modelos de construção de família, de relacionamentos, de carreiras e recentemente, de gêneros.

Sem querer entrar em temas polêmicos, meu foco é na carreira. Vejo que na época dos meus pais a preocupação deles era entrar em um grande empresa e ficar lá o máximo de tempo possível para, finalmente, se aposentarem com certa tranquilidade e enfim descansar.

Esse modelo hoje tornou-se pouco viável por vários fatores: não há demanda para todos em grandes companhias, outras modalidades de empresa (start up) e formas de trabalho foram surgindo, como as terceirizações (que não é algo novo), mas que vem sofrendo alterações recentes, mudando o panorama de contratação das pessoas. Além das questões da aposentadoria que estão meio nebulosas para o futuro.

O modelo dos meus pais deixava a gestão da carreira quase que centralizada nas mãos dos gestores da empresa. Você fazia o seu trabalho de forma competente, seguia as regras do jogo e seria promovido de acordo com a política de cargos e salários (se a empresa tivesse uma política de cargos e salários). Não haviam muitas alternativas. Era isso ou ir para outra empresa.

Com o incentivo ao empreendedorismo e a demanda crescente por profissionais capazes de se reinventarem, a gestão da carreira volta para as mãos da própria pessoa. Ela precisa ser seu próprio gestor.

Deve avaliar se está sendo remunerada e reconhecida de acordo com a sua expectativa (claro, alinhada com uma visão realista de suas contribuições x histórico de crescimento da empresa), se está na hora avançar para o próximo nível de sua carreira, empreender ou fazer uma transição que lhe traga mais realização profissional.

Fazer a sua parte bem feita, desenvolver seus conhecimentos e habilidades não são suas únicas atribuições. E isso tem gerado muita ansiedade nos profissionais. Assim como a falta de opções, o excesso de possibilidades também nos deixa angustiados.

Pensando nisso, eu listei em meu blog 7 passos para você avaliar as suas decisões profissionais. E visualizar com mais assertividade e clareza as mudanças que precisa realizar profissionalmente.

Vamos nessa?

Leia mais aqui. E deixe os seus comentários!

Abraços!


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