Só os compactos podem ser 'cool' e oferecer serviços e comodidades?

Só os compactos podem ser 'cool' e oferecer serviços e comodidades?

Pipocam em nossa tela notícias dizendo que os apartamentos compactos representam os maiores números de lançamentos e vendas em praticamente todas as capitais e grandes cidades do país.

Esse movimento não é apenas uma tendência momentânea, mas sim uma evolução que se desenha há anos. Os apartamentos compactos, estrategicamente localizados e repletos de serviços, emergem como protagonistas no setor imobiliário. Impulsionados pelos novos modelos de locação de curta temporada, conquistam investidores e cativam entusiastas da praticidade.

O público desse tipo de imóvel, normalmente locatário, tem um perfil bem dinâmico. São jovens solteiros ou casais recém-formados sem filhos, empresários que fazem ponte aérea em determinada cidade com frequência, divorciados, aposentados, além de outros perfis que retratam bem a mudança populacional vista no último censo (média de 2,7 pessoas por domicílio). São pessoas que buscam mais praticidade, comodidade e boas localizações.

A preferência deste público é estar bem localizado e com o máximo de serviços próximos em detrimento ao tamanho do imóvel. Ou seja, aceitam ter menos espaço no apartamento privativo em troca de uma boa infraestrutura próxima, principalmente se for dentro do próprio condomínio.

Mas será que somente esse público quer e aprecia ter comodidades, facilidades e serviços em seu prédio? Será que um morador de um apartamento de 3 quartos e mais de 150m² também não gostaria de ter no térreo do seu condomínio um mercado, uma farmácia, ou a possibilidade de alugar um eletrodoméstico para fazer uma receita específica?

Será que um morador de um empreendimento popular não gostaria de ter um carro ou uma bicicleta compartilhada no condomínio para poder usar em situações importantes?

Quando nos questionamos sobre isso, fica claro que comodidade é um desejo de todos e não apenas de um nicho de consumidores ou de um tipo de imóvel. Desde o morador de alto padrão, passando pelo inquilino mensal, o hóspede diário e o casal que está começando sua jornada imobiliária em um primeiro apartamento, todos partilham de desejos similares, ainda que moldados por diferentes contextos.

É claro que, para um morador de um duplex espaçoso de luxo, por exemplo, um produto interessante de se ter à disposição em seu condomínio pode ser uma adega de vinhos confortável com rótulos exclusivos, ao passo que para um viajante que ficará alguns dias em um estúdio compacto, a necessidade pode passar por itens mais básicos de uso diário.

Mesmo com consumos diferentes, o que fica claro é que todos queremos mais praticidade em nosso dia a dia, pois todos estamos acostumados com as comodidades do mundo, uma vez que a tecnologia nos permite acessar o mundo com poucos cliques, desde o transporte, a comida, a reunião, a conexão, tudo. Por que nosso prédio, ou alguns prédios, ainda não estão conectados com tudo isso?

Partindo destes questionamentos e inspirado pelas tendências atuais, vejo que faz cada vez mais sentido termos um sistema operacional para o mercado imobiliário. Um sistema operacional que entenda todas essas necessidades e perfis de consumidores, independentemente do padrão do prédio, plugando serviços, produtos e facilidades que as pessoas que ali habitam, por muito ou por pouco tempo, precisam usufruir.

Penso ainda além. Quando olhamos para o que a Housi está oferecendo para o mercado, vemos um modelo que embarca nos empreendimentos, desde studios compactos até grandes apartamentos de luxo, não só tecnologia e conexões de ponta, mas também uma visão de perpetuidade desses empreendimentos.

Nessa abordagem, a Housi é como um "Windows" do prédio que faz com que empreendimentos imobiliários se mantenham atualizados com o tempo, sempre respeitando seu perfil de moradores e anseios. A cada novidade e necessidade dos moradores, a Housi pode atualizar o empreendimento com novos produtos, serviços e plugs.

Isso é incrível porque, independentemente do tipo de imóvel, teremos empreendimentos atemporais. Mesmo que novas gerações venham e tragam novas abordagens, necessidades e modelos de moradia, os imóveis desta vez estarão prontos para acompanhar essas mudanças e evoluir junto com o tempo.

Autor: JOTA Baptista


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