SAÚDE FÍSICA E MENTAL: ALIADAS PARA REDUÇÃO DE CUSTOS
Remédios, tratamentos, consultas, equipamentos. De acordo com o IBGE, em 2019, a despesa per capita com o consumo de bens e serviços de saúde de famílias e instituições sem fins lucrativos alcançou R$ 2.035,60, enquanto a do governo foi de R$ 1.349,6. Entre as famílias, a principal despesa relacionada à saúde foi direcionada aos serviços privados. Esses dados foram anteriores a pandemia, visto que a mesma tornou os gastos com saúde ainda maiores.
Hoje, em 2022, o salário líquido médio do brasileiro está em R$ 1.149 ,00. Tomando como referência o dado anterior do IBGE, os gastos de uma família com saúde representam quase o dobro da receita de um assalariado -- e isso é extremamente preocupante, sobretudo quando olhamos para a magnitude do Brasil.
O EPIC, um estudo histórico de longo prazo realizado em 2016 com a participação de 23 mil pessoas, buscou analisar o impacto na saúde de quatro escolhas comportamentais simples: não fumar, exercitar-se 3,5 horas por semana, buscar por uma alimentação balanceada e manter um peso saudável. Os pesquisadores observaram que as pessoas que aderiram a estas escolhas de estilo de vida tiveram um risco geral 78% menor de desenvolver doenças crônicas tipo 2.
Tais escolhas são simples, mas exigem uma reeducação comportamental. Os dados do EPIC demonstram que uma dieta saudável e exercícios físicos simples permitem uma melhora na saúde geral. O fator causal de doenças crônicas, incluindo cardiovasculares, obesidade e câncer, é fortemente influenciado pela nutrição e por escolhas diárias básicas. São os pequenos hábitos que transformam uma vida, ou seja, nossas escolhas cotidianas.
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Assim, ao abrir mão do consumo excessivo de álcool e cigarros, ao escolher exercitar-se 30 minutos por dia, ao beber mais água, ao aprender a lidar com a ansiedade e o controle da respiração, ao caminhar em vez de usar um meio de transporte, ao compartilhar seus sentimentos em vez de recalcá-los… Ao optar por colocar sua saúde física e mental mais no centro da sua vida, você poupa suas economias com custos médicos e pode retornar esse dinheiro para si próprio -- gerando um ciclo harmônico de prosperidade.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, para uma pessoa ser saudável, não basta a ausência de doenças. A OMS diz que, para se ter saúde, é preciso que haja o bem-estar completo: físico, mental e social. Esses três aspectos estão relacionados à qualidade de vida das pessoas. Assim, fatores biológicos, ambientais e socioeconômicos são determinantes para manter o equilíbrio orgânico. Por isso, buscar por bons hábitos e mudar a mentalidade com a qual você trata a sua saúde é, literalmente, a chave para viver mais e gastar mesmo. E assim como conquistamos os atuais resultados de vida, conquistaremos resultados melhores, através de uma produtividade preparada para um mundo pós pandêmico.
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