Saúde Mental no Trabalho
Quando nos sentimos fazendo parte de um ambiente saudável e colaborativo, não importa o grau na hierarquia, nosso trabalho ganha sentido e importância. A saúde mental é fundamental para o trabalho produtivo. No Brasil, a terceira causa de afastamento no trabalho, são transtornos mentais e comportamentais, mas seguindo a tendência mundial, em poucos anos, essa poderá ser a primeira. Por isso, o bem-estar e a saúde mental no trabalho tornaram-se assuntos urgente para as empresas. Os fatores de risco psicossociais podem causar depressão, ansiedade, estresse, dependência química, entre outros.
É notório que o trabalho faz parte de nossas vidas, proporciona a construção da identidade e dos vínculos sociais, porém, a busca por um bom rendimento e o cumprimento de metas e prazos estabelecidos faz com que haja um esforço maior. O excesso dessa rotina pode gerar grandes efeitos negativos para a nossa mente. O estresse gerado pelo trabalho tem levado muitas pessoas à chamada Síndrome de Burnout. Essa patologia pode ser originada tanto por fatores externos, quanto internos. As causas externas são aquelas representadas pelo que acontece em nossas vidas, como, trabalho em excesso ou desagradável, família em desarmonia, acidentes, questões econômicas, sociais etc. Já as causas internas são aquelas que estão relacionadas aos pensamentos, às crenças, valores morais e como interpretamos o mundo ao nosso redor.
O estresse é considerado um dos quadros de sintomas físicos e emocionais mais presentes na atualidade. Os efeitos de estresse cumulativo podem aparecer, fisiologicamente, pelo aumento da frequência cardíaca e respiratória, aumento do tônus muscular e do metabolismo. O estresse também pode causar: irritabilidade/agressividade, dores de cabeça, dificuldade de concentração, lapsos de memória, dores musculares, incapacidade de relaxar, disforia (depressão), fadiga constante, distúrbios sexuais, gastrite, úlcera, insônia, impaciência, paranoia, solidão, suicídio, entre outros. O estresse é mediado pelo sistema nervoso autônomo (SNA) e pelo eixo hipotálamo-hipófiseadrenal (HHA). O sistema simpático pode, em segundos, com a liberação de noradrenalina, aumentar a frequência cardíaca e a pressão arterial. Essa excitação do SNA tende a ter curta duração (aguda), sendo cessada com a ação do sistema parassimpático.
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É muito importante ficar atento aos fatores que geram esses sintomas desadaptativos. Se você estiver vivenciando ou já se sentiu assim em seu ambiente de trabalho, vai aí algumas dicas que podem te auxiliar:
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3 aÓtimo artigo Wesley! Tema de extrema importância. Parabéns!!!
Excelente Wesley.. Parabéns!