Saúde Mental: uma preocupação crescente no mundo
A saúde mental tem se tornado um problema para as organizações, que cada vez mais, lidam com pessoas em nível de estresse alto ou até mesmo burnout.
Mas o que as empresas têm feito para lidar com este tipo de problema? Será que os gestores sabem identificar quando um colaborador está prestes a colapsar? E se a resposta for sim, este gestor saberia como agir para sanar o problema?
Neste mundo louco e disruptivo que vivemos, manter os negócios funcionando com resultados positivos, muitas vezes é o mais importante.
E é justamente neste cenário, onde encontramos pessoas que enfrentam fantasmas e medos sozinhas rumo a um caminho sem volta de saúde mental fragilizada.
Mas como saber quando é hora de parar ou pedir socorro?
Lilian Ramos, diretora da Dynamica Consultoria e psicanalista, explica que existem sinais que mostram que algo não está indo bem, como por exemplo, taquicardia, falta de atenção, irritabilidade, esquecimentos, sudorese e outras sensações.
De acordo com um estudo da Willis Towers Watson, 45% dos entrevistados afirmaram ter sofrido de doenças mentais durante a vida. Do total de respondentes, 76% disseram ter enfrentado sofrimento emocional devido a pressões de trabalho nos últimos 12 meses.
Ainda sobre os resultados deste estudo, 51% das pessoas afirmaram que a pressão emocional foi suficientemente grave para afetar a capacidade de realizar bem o trabalho.
Dados esses números, percebemos que a saúde mental é um assunto de interesse tanto das pessoas quanto das organizações.
E embora muitas empresas ofereçam como benefício planos de saúde, nem sempre abordam as causas subjacentes aos problemas de saúde mental.
Saber se uma empresa tem uma Cultura Organizacional que foca no bem-estar do colaborador é fácil. Basta prestar atenção em alguns detalhes como:
A pesquisa “Global Health Service Monitor 2023” realizada pela Ipsos, mostra que cinco em cada dez brasileiros (52%) acreditam que a saúde mental é o principal problema do país em termos de bem-estar da população.
Segundo Lilian, existem instrumentos psicométricos que podem ajudar na percepção do comportamento dos colaboradores de uma empresa.
“A Dynamica Consultoria tem expertise para aplicar um destes instrumentos e fornecer informações preciosas para melhorar a gestão direta dos profissionais e também orientá-los para um plano de desenvolvimento individual. Este plano poderá tratar de competências técnicas e comportamentais, auxiliando as pessoas e acompanhando de perto”, comenta.
O papel do RH neste cenário
Para Lilian, algumas empresas já despertaram para a importância da saúde mental de seus colaboradores e inseriram em suas políticas formas para apoiar os colaboradores, que englobam desenvolvimento da liderança para atuação empática e respeitosa, além de fornecer ferramentas que apoiam no relacionamento interpessoal.
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“O olhar do RH é sempre importante, porém esta responsabilidade cabe a todos, seja gestor ou liderados. Como disse, existem treinamentos e instrumentos que podem apoiar no desenvolvimento humano e a Dynamica Consultoria é especializada nestas questões”, enfatiza a psicanalista.
Sabemos que a pandemia potencializou a propensão de doenças mentais nas empresas. Quando questionada sobre este assunto, Lilian afirma ver melhora neste cenário, porém ainda muito sutil.
“A pandemia potencializou quadros de ansiedade e depressão e algumas organizações disponibilizam atendimentos psicológicos como apoio aos funcionários. Porém este benefício não foi estabelecido de forma permanente”, comenta.
O que Gestão da Mudança Organizacional tem a ver com Saúde Mental?
Nossa resposta é: tem tudo a ver!
Afinal de contas, mudanças organizacionais, como reestruturações, novas políticas, aquisições ou implementação de novas tecnologias podem gerar incertezas e ansiedade nos colaboradores.
Mas é possível para as empresas se prepararem para lidar com essas incertezas e sanarem o problema antes que ele ocorra.
Lilian, que trabalha de perto com este assunto, explica o seguinte: “de maneira geral, mudanças podem causar insegurança e preocupações. O melhor caminho para mitigar estas questões é atuar com transparência e preparar as pessoas para a mudança no futuro”.
Segundo ela, existem técnicas para esta preparação e a Dynamica Consultoria desenvolveu em sua jornada de crescimento um modelo eficiente para isto. Este modelo navega por processos estruturados para gestão de pessoas, comunicação, conhecimento, prontidão organizacional e transição da forma de trabalho antiga para a nova forma, onde é possível monitorar se a mudança estará acontecendo de forma confortável na rotina das pessoas.
As práticas para condução de mudanças (GMO – Gestão de Mudanças Organizacionais) são desenvolvidas com o objetivo de diminuir o estresse e as preocupações dos envolvidos.
É importante entender a forma de trabalho atual para poder preparar a organização e suas pessoas para a forma futura. Nesta preparação é essencial ter forte patrocínio e comunicação em todos os níveis, além de, mensurar o esforço das pessoas durante o processo de transformação e entender e disseminar os benefícios que a mudança trará.
“Quando as pessoas entendem o porquê de todo esforço e que haverá ganhos, é natural haver engajamento e disposição para a transformação necessária”, explica Lilian.
Gestores: atenção para estas dicas!
“Penso que a competência de liderança precisa cada vez mais ser desenvolvida nos gestores. Esta competência dá base para uma atuação mais próxima entre gestor e colaborador e desta forma as disfunções de saúde mental poderão ser mais facilmente percebidas.”
“A Dynamica Consultoria tem especialização num dos vários instrumentos psicométricos existentes. Este em específico, tem base em DISC, MBTI e outros que complementam a ferramenta. Tem alto potencial para trazer luz aos comportamentos e assim, apoiar na transformação do colaborador. É de extrema importância para auxiliar na gestão estratégica de pessoas”, completa Lilian.
Arquiteta
2 mMuito útil
F.D.C. Business Transformation and Life Consulting. Consultant, Advisor, Coach and Mentor
2 mMuito obrigado por compartilhar o artigo. Gostaria de saber se você tem o relatório datado sobre saúde mental. Tive minha primeira experiência em gestão de mudanças na implementação de SAP para Johnson & Johnson Brasil 1999, com Ernst & Young e SAP. Gostei muito do povo, São José dos Campos. Sinto falta daquele momento, das praias, das cidades ou da amizade brasileira. Abraço
Muito informativo, concordo plenamente com a visão sobre o assunto.