SAÚDE NÃO TEM PREÇO, MAS TEM CUSTO. COMO PAGAR A CONTA?

SAÚDE NÃO TEM PREÇO, MAS TEM CUSTO. COMO PAGAR A CONTA?

Quantas vezes você já escutou ou leu algo relacionado com esta frase? Com certeza, algumas vezes? No Rio de Janeiro, apenas 31,5% dos cariocas tem plano de saúde. Parte se deve a crise econômica e a outra parte, a dos possíveis compradores, acham o custo alto. Vivemos às voltas com cálculos atuariais, níveis de sinistralidade, teorias de controle de desperdícios, metodologias de prevenção de doenças crônicas, enfim, uma quantidade de práticas focadas em como controlar os custos, em como pagar a conta.

 Não tenho a pretensão de defender a ausência do controle de custos, até porque, esse é um dos importantes pilares de sustentabilidade de uma operadora de planos de saúde. No entanto, atuando há 30 anos no setor, trago comigo a convicção de que temos que pensar a prestação de serviços em saúde de uma forma diferente, olhando além do custo, no real cuidado das pessoas. No nosso caso, dos cariocas.

 Os planos de saúde atingiram um grande protagonismo na vida dos brasileiros, transformando-se em objeto de desejo da maioria das famílias, pois a oferta de serviços públicos de saúde não satisfaz seus anseios. Assim, aqueles que buscam e podem ter uma melhor condição de cobertura assistencial, adquirem planos de saúde na expectativa de obter melhores serviços.

 Diversas variáveis influenciam a busca da qualidade desejada, assim como, o tipo de produto mais adequado as suas necessidades e capacidade econômica. O modelo existente no mercado de Saúde Suplementar - consagrado pela Lei 9.656/98 - instituiu a chamada “cobertura universal”. Esse modelo implica na oferta de produtos, por parte das operadoras de planos de saúde, com a cobertura de quase todo e qualquer procedimento médico, listado em um amplo Rol de Procedimentos estabelecido pelo Regulador. Por outro lado, a redação de uma legislação com maior ênfase na proteção ao consumidor, produziu a redução na oferta de produtos individuais, em virtude do grande crescimento da judicialização no setor e regras mais restritas à limitação do acesso e reajustes regulados.

 Nossos reguladores, esqueceram-se, no entanto, de considerar conceitos básicos relacionados ao produto, sendo o principal deles, o conceito de natureza securitária que o plano de saúde traz na sua concepção. Isso significa que a regulação não estabeleceu limites de cobertura para os serviços ofertados dentro do extenso Rol de Procedimentos existente, o que representa um grande contrassenso técnico em se tratando de um mercado de cobertura de riscos.

Esse modelo trouxe algumas consequências. A primeira delas, a percepção pelo      usuário de oferta de serviços com maiores restrições já que a regulação aplicada pelas operadoras, é muito mais cuidadosa e rígida. A segunda, a percepção de que o produto é caro, já que a ausência de limites de cobertura e as inclusões periódicas de novos itens no Rol de Procedimentos, requerem uma constante avaliação dessa “ilimitada cobertura” promovendo constantes aumentos nas tabelas de preços e conflitos entre as partes na época do reajuste anual. A terceira, a baixa oferta de produtos individuais. E por último, a percepção de qualidade constantemente questionada pelos usuários. Este cenário nos traz de volta a um dos itens de nossa pergunta inicial, como pagar a conta?

 Acredito que é possível oferecer mais qualidade de serviços, a partir de um princípio básico, o cuidado das pessoas. As empresas estão preocupadas com o valor da conta, mas não em como as pessoas precisariam e gostariam de ser cuidadas.

Não se trata simplesmente de um processo de gestão de fila, mas sim um processo de gestão de saúde. Esse é o princípio do nosso trabalho que tem como foco os cariocas e o seu cuidado. Além do custo da conta, olhamos também para o indivíduo de forma diferenciada. Queremos que o cliente consiga tangibilizar o respeito e o cuidado que queremos lhe oferecer.

A figura central no nosso modelo, é o médico de referência, um especialista em pessoas, que além de uma capacidade clínica generalista, possui uma visão mais ampla da saúde do indivíduo, considerando o seu entorno social, equilíbrio emocional e equilíbrio familiar. A ideia é que ao conhecer o indivíduo o cuidado possa ser personalizado.

Outro fator preponderante para o modelo, consiste no controle integral da cadeia produtiva do processo, bem como, a gestão integrada da saúde dos clientes, através do compartilhamento de informações na rede assistencial. O fato de estarmos vinculados a um grupo hospitalar com alta qualidade e tecnologia disponível, unidades próprias de diagnósticos, centros próprios de atendimento primário e toda uma estrutura integrada, permite que se possa experimentar modelos de cuidado com custos menores e melhor percepção de qualidade pelos cariocas. Queremos oferecer facilidades no acesso à informação e ao cuidado através de um amplo ambiente digital, afinal, nós sabemos que precisamos pagar a conta, mas isso também pode ser feito por um preço justo e que cabe no seu bolso.

Walter Cesar, CEO da Klini, O Plano de Saúde do Rio de Janeiro

#vemserKlini

Suzana Fernandes

Diretora Pedagógica na Plantão Educação Educacional e Editora LTDA

8 m

Boa tarde! Sou coordenadora pedagógica da Prefeitura Municipal do RJ e adquiri este plano para minha família. Há cerca de 1hora foi NEGADO ATENDIMENTO ao meu filho com febre e quadro de resfriado muito forte, tossindo e abatido. Liguei para a central que responde pela prefeitura que ficou enrolando mais de 20 minutos de ligação, enquanto paralelamente o funcionário do Pronto Baby Hospital da Criança na TIJUCA anotava o contato do funcionário da KLINI que disse não existir possibilidade de atendimento. Bem, o fato é que depois de esperar mais de uma hora, o meu filho piorou e saiu do hospital sem ser consultado.  Sinceramente, vou reclamar junto ao órgão regulador e requerer reparação, pois o CONSTRANGIMENTO FOI VERGONHOSO! Na prática estou com uma criança doente e sem saber o que fazer! VEXAME! Antes de vender, precisamos avaliar se temos condição de entregar aquilo que nos propomos oferecer!

Ivane Marchioro

Profissional de Seguros | corretor de seguros | Estrategista em Proteção Financeira | Consultoria personalizadas para você e sua Empresa | Palestrante

3 a

Excelente informações! 👍

Matéria bem feita Walter! Novamente boa sorte na Klini, no meu círculo a tenho divulgado ABC 

Marcos Costa

Academico na ANSP - Academia Nacional de Seguros e Previdência

3 a

Walter na saude suplementar estamos vivendo em ciclos agora a "bala de prata" e o APS ou o Low Cost temos uma lacuna do academico em relacao ao fazer todos os atores da cadeia tem sua parcela de pontos favoraveis e nao favoraveis Sempre falo que na saude suplementar a conta final sempre sera paga pelo Cliente e sem o Cliente nao havera saude suplementar Boa Sorte

Mauro Moreira

Retired Partner at EY and Board Member at Wilson Sons

3 a

Boas reflexões e argumentos Walter. Parabéns e mais uma vez muito boa sorte a Klini

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