Saber conviver com a Vulnerabilidade

Todos somos em algum grau e em determinados contextos, pessoas vulneráveis. A vulnerabilidade traz sensações indesejadas e as mais recorrentes são o medo e a insegurança. Por vezes nos sentimos vulneráveis em virtude de situações de adversas e a presença do medo é compreensiva já que ele aparece como mecanismo de proteção e sobrevivência. Por vezes de modo muito incomodo reconhecemos que nos lançamos vulneráveis em cenários recorrentes. Cabe aqui a pergunta: Por que entrei de novo nessa? O que ainda não aprendi ou desenvolvi que me expus novamente nessa situação? Quando adentramos no universo dos estudos da mente, temos a ilusão de que ganharemos habilidades de controle sobre uma fração maior da nossa vida. Descobrimos que em algumas situações que a vida nos coloca, a vulnerabilidade nos visita acompanhada da sensação de impotência. Eu já experimentei isso e foi arrasador! Certamente lendo agora essas palavras, você também possa estar revisando seus arquivos e relembrando algo parecido. Nessas ocasiões vale a máxima: “isso também passará” !

Ah, estar vulnerável é um estado de entrega que também pode ser bom e há situações onde nos deixarmos fluir por um estado de vulnerabilidade pode ser uma experiência altamente prazerosa, um deixar-se levar sem expectativa de reverter isso, o famoso “jogar-se”. Quem já saltou de paraquedas sabe disso. Por mais que todos os equipamentos estejam lá, até que o paraquedas se abra, a experiência é de pura vulnerabilidade. E quando estamos realmente apaixonados? Que vulnerabilidade boa!

Perceber-se vulnerável é um grande exercício de presença e uma excelente oportunidade de inventariar recursos que acessamos e disponibilizamos diante da insegurança e do medo. Pergunte-se: em quais situações me sinto vulnerável? Do que tenho medo? Quais recursos internos já conhece que podem ser usados para lidar com a insegurança? Quais crenças ainda permanecem tão vibrantes que lhe impedem de enfrentar a vulnerabilidade como possibilidade de crescer e sair da tão conhecida e estagnante zona de conforto?

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Em quais situações se sente bem, estando vulnerável? Como e o que fazer para criar mais disso? E se para essas perguntas você ainda não tem respostas, corra para descobrir, pois está muito mais vulnerável do que pode imaginar…

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