Saber e não fazer é ainda não saber!

Aprender não se resume em apenas conhecer um assunto, mas saber como vivenciá-lo na prática. Logo, se jogar de cabeça, mergulhar fundo e finalmente emergir no que se deseja aprender é, sem dúvida, uma das melhores formas de acelerar e maximizar o aprendizado.

Você deve estar se perguntando: – Inserir uma prática no início de um novo processo de aprendizagem não aumentam as chances de cometermos erros? Sim, aumentam, e para minimizá-las o segredo é criar momentos de práticas imersivas que sejam sempre “interessantes” e “desafiadoras” evitando aquelas entediantes, confortáveis ou assustadoras. 

Mas como ir direto ao ponto e incluir uma prática num novo percurso de aprendizagem? Simples, fazendo aquilo que você deseja aprender, ou seja, praticando!

Vamos imaginar que seu objetivo seja aprender um novo idioma. Neste caso, mudar-se para um país de língua estrangeira por um determinado período, ouvir podcast e escrever, diariamente, sobre determinados temas em outra língua, contribuirá muito para acelerar seu processo de aprendizagem. Além disso, refletir sobre o quanto nossas ações estão nos aproximando ou nos afastando dos nossos objetivos, será sempre desafiador. Pergunte-se:

- O que eu tenho feito, na prática, para alcançar meus objetivos? Qual é o meu nível de comprometimento com isso? 

- O que não venho fazendo, mas sei que preciso fazer para conseguir alcançá-los? 

- O que ganho se fizer o que precisa ser feito? O que perco quando deixo de fazer? 

- O que é determinante para eu me comprometer, manter o foco e agir? 

- Que desafios estas perguntas me provocam? Como posso compartilhar estes aprendizados?

O que nos faz diferentes dos outros indivíduos não é apenas o que fazemos, mas sim o que fazemos de diferente, e como fazemos. Aprender não se resume em saber, mas saber o que fazer com o que se sabe.

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