Saiam da Frente, Humanos: Chegaram os Influenciadores Digitais! 🤖
Eles são estilosos, estão sempre "de acordo com a marca" e nunca têm um dia de cabelo ruim. Estamos falando de influenciadores digitais de inteligência artificial (IA), e eles estão dominando as redes sociais.
Fama Virtual é Fama Real
Pensa que influenciadores de IA são apenas uma moda passageira? Pense de novo. Estrelas virtuais como Shudu, Imma e Lil Miquela estão acumulando milhões de seguidores em plataformas como o Instagram. E com criações hiper-realistas como Aitana Lopez a borrar as linhas entre o virtual e a realidade, a sua influência só está a crescer.
Muito Dinheiro, Grande Potencial
O Goldman Sachs prevê que a economia de criadores, impulsionada por parcerias com marcas, poderá valer uns impressionantes 480 mil milhões de dólares até 2027. Não é surpresa que as marcas estejam a aderir. Uma pesquisa de 2022 revelou que 35% dos consumidores dos EUA estão abertos a comprar produtos promovidos por influenciadores virtuais.
A Vantagem da IA
Para as marcas, o apelo é claro. Os influenciadores de IA oferecem controlo total sobre a sua imagem, são econômicos e podem ser personalizados para atingir nichos específicos. Embora o seu impacto direto nas vendas ainda esteja sendo medido, o seu potencial de marketing é inegável.
E os Influenciadores Humanos?
Então, os influenciadores humanos estão prestes a tornar-se notícia de ontem? Não necessariamente. Enquanto alguns se preocupam com a segurança no emprego e com a possibilidade de a IA ofuscar a criatividade humana, outros veem a IA como uma ferramenta poderosa para colaboração e eficiência.
A chave para os influenciadores humanos? Apostar no que os torna insubstituíveis: autenticidade, envolvimento genuíno da comunidade e construção de confiança com o seu público. Na paisagem em constante evolução da influência, esses valores são mais importantes do que nunca.
Recomendados pelo LinkedIn
Se você ainda acha que essa moda não chegou em terras tupiniquins, vale repensar. O brasileiro é mais digitalizado e conectado que muitos países mais ricos, e essa cultura nos coloca em evidência para as marcas que buscam conexões digitais.
Um exemplo de influenciador digital no Brasil é a famosa Lu, da Magalu, que apareceu pela primeira vez na internet em 2009. Embora não tenha sido criada por IA, ela é virtual e participa ativamente de atividades promocionais do Magalu com a publicação de vídeos de unboxing, avaliações de produtos e dicas de softwares e aplicativos.
Outros influenciadores, estes
Isabela é considerada a primeira influenciadora digital brasileira totalmente concebida por IA. Criada por um desenvolvedor que utilizou técnicas avançadas de prompt no MidJourney e uma versão personalizada do ChatGPT, Isabela não é apenas uma imagem gerada, mas uma personalidade com uma história de vida e preferências. Ela interage com seguidores e cria conteúdo de forma autônoma, estabelecendo uma nova forma de conexão emocional com o público.
Aitana López
Embora não seja brasileira, Aitana é uma influenciadora digital criada pela agência espanhola The Clueless, que tem atraído atenção no Brasil. Com mais de 124.000 seguidores no Instagram, Aitana é uma modelo virtual que participa de campanhas publicitárias e fatura cerca de R$ 54 mil por mês. Sua criação surgiu como uma solução para problemas enfrentados com modelos humanos, e ela possui uma "personalidade" que reflete os interesses da sociedade contemporânea.
Emily Pellegrini
Outra influenciadora de destaque é Emily Pellegrini, que já possui mais de 160 mil seguidores. Criada com o auxílio de tecnologias de IA, ela também se destaca no cenário digital, embora os detalhes sobre sua criação sejam menos específicos do que os de Isabela e Aitana.
Essas influenciadoras digitais estão moldando uma nova era nas redes sociais, levantando questões sobre autenticidade, conexão emocional e os impactos sociais de tais criações. A tendência de influenciadores gerados por IA pode transformar a dinâmica do marketing digital e a interação com o público.