Saldo de carbono negativo: a revolução da construção em madeira
Madeira JULAR © Arlindo Camacho

Saldo de carbono negativo: a revolução da construção em madeira

A madeira é um material de construção sustentável com um saldo de carbono negativo, uma vez que as árvores absorvem CO2 durante o seu crescimento.

Comparativamente com o betão e o aço, a madeira tem uma pegada ecológica quase inexistente, promovendo o responsável manuseamento florestal de forma sustentável, tornando-se uma escolha benéfica e renovável para o setor da construção.

Why Timber is Crucial to Achieve Net Zero in Construction, Mark Brown (2023). Via www.tgescapes.co.uk


Assim, as vantagens para alcançar a neutralidade de carbono são:

1. Mitigação das mudanças climáticas

A principal vantagem da neutralidade carbónica é a contribuição significativa para reduzir os impactos das mudanças climáticas. Ao diminuir as emissões de gases de efeito estufa (GEE), como o dióxido de carbono (CO2) e o metano (CH4), o aquecimento global é desacelerado, reduzindo eventos climáticos extremos, como secas, cheias e tempestades.

2. Preservação de ecossistemas e biodiversidade

Ao atingir a neutralidade carbónica, há uma redução na degradação dos ecossistemas, como florestas, oceanos e habitats naturais. Menores emissões de carbono e poluição ajudam a proteger espécies em perigo e a preservar a biodiversidade, que é essencial para o equilíbrio dos ecossistemas.

3. Melhoria da qualidade do ar e da saúde

Reduzir as emissões de gases de efeito estufa também significa diminuir a poluição atmosférica, especialmente em áreas urbanas. A qualidade do ar melhora, resultando em menos problemas respiratórios, cardiovasculares e outras doenças relacionadas à poluição, como asma e doenças pulmonares. Isso também alivia o sistema de saúde, com menos custos relacionados a doenças ligadas à poluição.

4. Inovação e competitividade

A busca pela neutralidade carbónica incentiva a inovação em tecnologias verdes e energias renováveis, como solar, eólica, e hidrogénio. Isso promove o desenvolvimento de novos setores e indústrias, criando empregos e impulsionando economias de baixo carbono. Países e empresas que adotam essas tecnologias tornam-se mais competitivos num mercado global que está cada vez mais voltado para a sustentabilidade.

5. Redução da dependência de combustíveis fósseis

Alcançar a neutralidade carbónica exige uma transição para fontes de energia mais limpas e renováveis, o que reduz a dependência de combustíveis fósseis, como petróleo e carvão. Isso diminui a vulnerabilidade a oscilações nos preços de energia, promove a segurança energética e melhora a balança comercial de países que importam grandes quantidades de combustíveis fósseis.

6. Estabilidade e crescimento econômico a longo prazo

Embora a transição para a neutralidade carbónica possa ter custos iniciais, os benefícios a longo prazo incluem um crescimento económico mais sustentável e resiliente. Empresas e economias que integram práticas sustentáveis tendem a ser mais estáveis, reduzindo riscos associados a desastres naturais e flutuações no mercado energético.

7. Conformidade com regulamentações globais

Atingir a neutralidade carbónica posiciona empresas e países em conformidade com acordos internacionais, como o Acordo de Paris, que visa limitar o aumento da temperatura global. Cumprir essas metas não só ajuda a evitar multas e sanções, mas também melhora a imagem de sustentabilidade perante investidores e consumidores.

8. Aumento da conscientização e responsabilidade social

Empresas e governos que buscam a neutralidade carbónica frequentemente ganham a confiança dos consumidores, que estão cada vez mais preocupados com o impacto ambiental das suas escolhas. Essa maior conscientização sobre questões climáticas pode melhorar a reputação e o valor das marcas, além de fomentar um consumo mais responsável.

9. Adaptação a um futuro sustentável

Ao investir em práticas e infraestruturas de baixo carbono, as sociedades ficam mais bem preparadas para enfrentar os desafios ambientais futuros. A transição para economias verdes oferece uma forma de adaptar-se aos impactos inevitáveis das mudanças climáticas, tornando comunidades e indústrias mais resilientes.


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