Salto de fé: bora que tem muita coisa boa pela frente!
Foram quase 14 anos de uma jornada que envolveu aprendizado, desafios, crescimento, decepções, vitórias, amadurecimento, chateamento, alegrias, derrotas, lições de vida, ganhos $, perdas $, oportunidade de conhecer novos lugares, mudanças de cargos e funções, testar meus limites como profissional e como ser humano, ampliação de networking, resiliência...muita resiliência, enfim, todos os ingredientes de uma vida como empregado/colaborador em uma grande empresa.
No último dia 25 fui comunicado do meu desligamento da PUCPR. Desligamento este que era esperado...e acima de tudo desejado/planejado. Mas como assim desejado/planejado? Familiares, amigos e meus pais me perguntaram: como em um momento de crise, com 2 filhos pequenos (+ 8 cães, 5 gatos, 1 calopsita, 2 periquitos, 1 rato e 6 peixes...), pode passar pela sua cabeça não contar com um salário mensal + férias remuneradas e décimo terceiro?
Me explico...
Sempre acreditei, desde meu primeiro dia como professor da PUCPR, de que na vida corporativa existem duas únicas e grandes verdades (pelo menos na minha cabeça de zootecnista e flamenguista), sendo elas:
- Um dia VOCÊ não "servirá" mais para a EMPRESA;
- Um dia a EMPRESA não "servirá" mais para VOCÊ.
Pois bem. Aconteceu que, no dia 25 de julho (deve ter sido por influência do eclipse lunar que se avizinha), estas duas verdades se alinharam! Sinto que não havia mais nada que eu pudesse "dar" para a empresa e sinto que a ela não poderia me oferecer os desafios e recompensas que eu quero para a minha vida. That's it!
Não me entendam mal: sempre me dediquei e me entreguei à vida corporativa, com toda as minhas forças, desejo de contribuir e de fazer parte. Por isso, quando escrevo que planejei meu desligamento, não significa que "chutei o balde" para me "mandarem embora". Simplesmente, ao perceber que o ciclo do meu relacionamento institucional estava se encerrando, me preparei para ele...sem traumas, sem rancor, sem arrependimentos. Não foi fácil (algumas crises de pânico e caixas de RIVOTRIL depois, percebo o quão difícil foi encarar a proximidade do fim do emprego - minha amada esposa e amiga Carla, que foi guerreira para me aguentar nesta fase, que o diga), mas felizmente aconteceu. E sobrevivi, mais forte e mais maduro.
Enxergar desde cedo que as relações de trabalho PODEM, e no meu entendimento DEVEM ter fim, foi o que me fortaleceu e me preparou para esta transição.
Saio muito feliz, grato e honrado pela oportunidade de ter feito parte da história desta importante Universidade, de ter feito amigos, de ter conhecido e convivido com pessoas magníficas (e outras nem tanto assim), mas saio mais feliz ainda por saber que era hora desta relação terminar. E não sofro por isso, nem um pouco.
Quero experimentar, me dedicar à minha empresa InnoBench e todos os desafios, dificuldades e recompensas de ser empreendedor e sócio, curtir meus filhos, minha mulher, minha família, meus amigos, meus bichos, errar muitos novos erros, aprender mais, viajar, conhecer gente nova e lugares novos, idealizar novos projetos, enfim, curtir o momento e o frio na barriga!
Saber que acabou, é a melhor maneira de recomeçar.
Bora. Tem muita coisa boa pela frente!!!!.
Paulo Parreira - empreendedor, sonhador, flamenguista, marido e pai!
Engenheiro Florestal, Dr. Consultor Florestal.
6 aPaulo, me identifiquei 100% com você. A minha hora tbem chegou. Abraços e que o sucesso te abrace, sempre.
Salesforce Solution Consultant | 4x Certified Salesforce | PSM-I
6 aBora brother! InnoBench a todo o vapor!!!