Santa Paciência
Quantas vezes notamos que estamos sem paciência. Sabemos que ela é um item essencial para garantir que nossos relacionamentos sejam harmoniosos, mas justo na hora que mais precisamos notamos que nosso reservatório está esgotado.
Quando não temos paciência não temos tolerância com o tempo de cada um, em relação a aprendizagem, desenvolvimento e execução de uma tarefa, portanto fazemos o que cabe a nós, mas também nos achamos no direito de realizar o trabalho dos demais. Assim garantimos que fiquemos atolados de responsabilidades que não são nossas e terminamos o dia sobrecarregados, de forma que ao chegarmos em casa descarreguemos em quem, por azar, estiver no momento, sejam nossos pais, irmãos, cônjuges, e/ou as inocentes crianças/ bichinhos de estimação que vêm apenas nos recepcionar e desejam compartilhar momentos de alegria conosco.
Ai nos perguntamos por que meu filho é tão agitado, ou isolado? Por que fulano está tão ríspido comigo? O que eles têm de errado? Em vez de: por que eu estou uma pilha de nervos? O que me sobrecarrega? Por que não tolero as pessoas? Por que não consigo dar a devida atenção às pessoas que eu amo? Por que me irrito com facilidade? Por que não separo um tempo para cuidar da minha saúde? Por que não tenho tempo para o lazer?
Um antônimo da paciência é o controle. Queremos controlar aquilo que não nos cabe, ou seja, queremos controlar o outro. Vivemos julgando, medindo, cronometrando, comparando, querendo ser e fazer melhor que o outro, de forma que o tornamos repugnantes, malévolos, se eles não se parecerem em nada como achamos que eles deveriam ser, em nosso ponto de vista.
Eles não pertencem ao nosso grupo, devem ser eliminados! Assim não respeitamos as diferenças, só as semelhanças. Mas sabemos que é na diferença que está a riqueza de conteúdo para solucionar um problema!
Enquanto isso procrastinamos aquilo que é da nossa responsabilidade, não nos preocupamos em nos melhorar, em aprender, em ter pensamentos, sentimento e atitudes que transformem a nossa realidade para melhor. Acreditamos que o outro é responsável pela nossa infelicidade e outras coisas que dão errado em nossa vida.
Você já se perguntou por que será que fugimos tanto da disciplina e preferimos viver apagando incêndios? Uma pessoa que corre para lá e para cá o tempo todo, aparenta estar trabalhando e desenvolvendo algo importante, mas na verdade está feito barata tonta, totalmente perdida em si mesma. Já notou como a nossa mesa de trabalho ou nosso quarto ficam com excesso de bagunça quando estamos confusos, em conflito ou entristecidos? Nós temos a tendência de exteriorizar o nosso interior!
Conclusão para ter paciência é necessário, primeiro autoconhecimento, conhecer nossos pontos fracos e fortes, nossos comportamentos, nossos pensamentos, sentimentos e atitudes reativas, visto a percepção distorcida da realidade e a necessidade de controlar tudo e todos no nosso ritmo.
Mas também quando tomamos a consciência de que estamos sendo controlados, medidos, comparados, julgados tendemos a explodir ou implodir. Também nos falta a Santa Paciência com pessoas controladoras e sobrecarregadas. Para isso, compreensão, empatia, que só são acessadas saindo do papel de vítima, retomando as rédeas de nossa própria vida com autorresponsabilidade, no entanto deixando bem claro, quando a pessoa está passando dos limites conosco.
Ou isso ou adoecemos! Não devemos engolir sapos, isso é amor próprio. Entretanto reclamar, enquanto engole os sapos é continuar permitindo que passem dos limites com você, uma hora essa bomba explode, pedindo demissão, divórcio e por ai vai.
Gosto de um provérbio americano que diz:
"Big problems start small, small problems, when resolved do not become big".
"Grandes problemas começam pequenos, pequenos problemas, quando resolvidos não se tornam grandes".
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