Saudades de uma boa redação publicitária, né Shopenhauer?

O marketing digital torna supérfluo o texto publicitário porque se tudo é quantificável, tudo é igual, tudo é mais do mesmo. “Copys" sem inspiração, sem tesão e sem alma estão na crista da onde, enquanto os "redatores publicitários" estão pegando caldo.

 A nova forma de escrita só permite que existam “diferenças comercializáveis” e não "diferenças autênticas".

Ora, a redação publicitária existe há mais de 100 anos e, como tal, não pode ser aprendida em um Curso de 6 horas, oferecido por um Guru Digital de Infoprodutos.

É preciso desacreditar os "influenciadores" que vendem a ilusão de que "todo mundo" pode escrever bons textos do dia pra noite.

Isso é uma inverdade.

Escrever dói, cansa, machuca, sangra. Os melhores textos são feitos a partir de um grande repertório de palavras, histórias, experiências e leitura, muita leitura.

Como dizia Arthur Schopenhauer em sua obra"A Arte de Escrever Bem": "Quem escreve de maneira displicente confessa com isso, antes de tudo, que ele mesmo não atribui grande valor a seus pensamentos".