"Se você não está pagando pelo produto, então você é o produto"​

"Se você não está pagando pelo produto, então você é o produto"

Ontem assisti pela segunda vez “O Dilema das Redes” – caso não tenha visto, aconselho assistir – e, como muitos de nós, fiquei reflexiva sobre.

O documentário que mais parece um filmagem real sobre o nosso dia a dia, mostram duas palavras chaves, manipulação e desorganização.

A manipulação está presente em basicamente todo o relato do documentário. Nos é mostrado como as grandes empresas de tecnologia e as empresas donas das redes sociais mais famosas, como Facebook, Twitter, WhatsApp e Pinterest manipulam os seus usuários a fazer o que eles querem, porquanto eles tem o “poder” de prever as nossas ações quando nem nos mesmo sabemos qual. Mas isso se trata de algoritmos repetidos, em que quando fazemos a mesma busca, curtimos o mesmo tipo de foto, esses algoritmos vão criando vida e assim sabem como estamos nos sentido, o que queremos ver em nosso Feed ou linha do tempo. Tais empresas não cumprem como o código de ética, fazendo o possível para que nos manipulem, como cores e fontes de letras para capturar a nossa atenção. 

A estrutura dessa tecnologia trouxe muitos benefícios para esse novo século. Porém não estávamos preparados para os efeitos colaterais causados por toda essa tecnologia.

A rápida disseminação da informação tanto para o bem, quanto para o mal. A forma como as pessoas que tem acesso a essa estrutura manipulam as informações das pessoas que acessam as redes sociais ou qualquer outro cadastro realizando em qualquer site.

O documentário aborda que nos tornamos o produtos de empresas de social mídia. Eles copilam nossas informações e utilizam delas para nos prender conectados a eles. Todos os nossos atos são monitorados, e eles utilizam essas informações para manipular nossas informações e opiniões.

A acessibilidade a informação que deveria ser benéfico para a humanidade, tem tido um retorno contrário, na proliferação do ódio, guerras e deixamos as pessoas apáticas e depressivas, levando a falta de interação com o mundo real.

O mundo digital se tornou mais importante para as pessoas do que o mundo real, a inversão de valores, onde as pessoas se preocupam mais com o número de curtida teve um post publicado do que com o próximo. E com a quantidade de informação que é lançada sobre nós diariamente, faz com que esqueçamos o verdadeiro valor das pessoas.

Com tudo isso entramos em um dilema sobre a forma que estamos utilizando a internet e como manipulamos as informações que são lançadas sobre nos. O que julgamos ser bom ou ruim e como administramos isso na nossa vida real.

Obviamente temos o direito de publicar e consumir o que desejarmos, mas até que ponto estamos usando essa métrica para avaliarmos qual o nosso valor no mundo?


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Eduardo C.

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4 a

Mt bom 👍

Robert Oliveira

Análista de Contas Públicas | Power BI | SQL | Python | Facilities | Excel | SalesForce

4 a

Incrível o texto obrigado por passar essa reflexão pra frente interessante

Renato Moreira Doná

Consultor de Inovação | Liderança Colaborativa | MBA em Gestão Ágil e Inovação

4 a

O texto está muito bom, é uma ótima sinopse sobre o documentário. É óbvio que as redes não são boazinhas, ela querem dados, e todos nós temos muito disso a oferecer. Somos o produto dos seus clientes que são os anunciantes. Mas você já parou para pensar que todos os participantes do documentário são ex-funcionários? Qual o sentimento de muitas pessoas após serem demitidas de uma empresa, vão falar as coisas boas que elas tem a oferecer ou só contar o podre? Existem 2 lados de todas as moedas, e O Dilema das Redes Sociais do mostra um desses lados. Existe um outro que é muito importante para a sociedade.

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