Se você não parar o mundo ele continuará mudando.
Esta semana pensei em escrever sobre o que poderia fazer o mundo mudar.
No entanto, percebi que as mudanças fazem parte da constante busca humana pela felicidade. Então pensei em escrever sobre a felicidade, e neste caminho descobri que existem os relativistas, que relativizam tudo até mesmo a felicidade.
Voltei-me para mim e pensei em travar uma discussão árdua sobre os obstáculos de nossas buscas pela felicidade. Quando de repente, a vidraça quebrou, era uma bola destas de tênis, verde, macia e que quicava muito. Olhei pela fresta do vidro quebrado e vi pelo portão um garoto bater.
- Ei senhor, pode nos devolver a bola. A partida não acabou.
Sai a rua, onde jogavam. Tinha duas garrafas, dois garotos em uma Base. Dois garotos em outra base.
O objetivo deles não estava no futuro, era uma ação continua do presente.
Talvez eles não descubram como e do que serão construídos os foguetes, aviões, nem como encontraremos a felicidade lá no futuro. Mas quando terminarem este dia sorriram e lembraram do que fizeram. Terminaram a partida.
Não sei quando você ira começar a sua, mas espero que chegue até o fim. E que ninguém os impeça.
Marcos Cabral de Sousa