A segunda crise de Pedro Parente
Não é a primeira vez que Pedro Parente, presidente da Petrobras, se vê no epicentro de uma crise nacional, como a que agora é causada pela paralisação dos caminhoneiros. No início da década de 2000, ele foi o responsável por lidar com o "apagão de energia" que ameaçava parar o país. Conto os bastidores da história no livro "Vicente Falconi - O que importa é resultado", uma vez que Falconi foi essencial para resolver o problema. Eis como começa o relato desse episódio:
"Já fazia quase três décadas que o carioca Pedro Pullen Parente trabalhava no setor público quando se defrontou com o maior “abacaxi” de sua carreira. Formado em engenharia elétrica pela Universidade de Brasília, ingressou no Banco do Brasil em 1971 e em 1973 transferiu-se para o Banco Central, onde permaneceu até 1984. Depois disso ocupou diversas posições executivas nos Ministérios da fazenda e do Planejamento, até que, em 1999, assumiu o cargo de ministro-chefe da Casa Civil do governo de Fernando Henrique Cardoso. Habilidoso, competente e discreto, tinha então 46 anos de idade e se tornara um homem influente em Brasília, mas evitava os holofotes. Desta vez, porém, não haveria como escapar deles.
No final de 2000, técnicos do Ministério das Minas e Energia fizeram os primeiros alertas para o Planalto de que o país poderia sofrer uma crise energética. De início, o aviso não era tão preocupante. A chance de o problema ocorrer era da ordem de 5%. Com o passar dos meses, porém, o alarme começou a soar mais alto. Em abril de 2001, veio a bomba: seria necessário fazer um racionamento e os cortes de energia poderiam chegar a até oito horas por dia. “Foi um Deus nos acuda”, diz Parente."
Treinador de Posicionamento Digital
6 aQue vida zicada heim haha
Consultor Financeiro | Eu ensino o empresário a tirar a empresa do vermelho e ir pro azul
6 aLembrei desse caso também. Infelizmente o nosso país não é mal administrado, simplesmente não há administração. Nossos líderes estão aturdidos diante de tantos problemas ao mesmo tempo.