Segurança psicológica e vulnerabilidade: Quem é você na fila do pão?
Pra todos verem: fundo preto escrito em letras brancas quinta sem tbt e abaixo por Ruth Manoel, em letras amarelas. Ao lado a foto de Ruth, mulher negra, está sentada, tem cabelos crespos na altura dos ombros, usa blusa branca e saia colorida.

Segurança psicológica e vulnerabilidade: Quem é você na fila do pão?

Na pegada da segurança psicológica, quem é você na fila do pão?

Pesquisando sobre esse texto, encontrei um livro com o mesmo título, de autoria da Vivi Duarte (que ainda não li), mas que busca conectar leitores e ofertar orientações, dicas, conselhos, explicações e exemplos práticos de como fazer para crescer e aparecer.

Não tenho essa pretensão com esse texto, mas gostaria de refletir contigo sobre essa pergunta. Não fosse por uma formação ou um cargo, quem seria você na fila do pão?

...Essa expressão é usada para quando você quer questionar a importância de certa pessoa em alguma situação e aqui trago a provocação para que possamos nos despir do crachá e do diploma, para olhar para camadas mais profundas do indivíduo. A vida pura e simples. A essência!

Fale sobre quem é você: Eu sou formada em... estudei na... minha experiência é no... trabalhei na x,y,z... meu cargo é... Ok, entendi, mas quem é você?

Parece simples e óbvio, mas muita gente não sabe como falar sobre si sem buscar uma afirmação no rótulo ou na etiqueta e não julgo, fomos ensinados a isso desde a infância. Quem nunca ouviu: o que você vai ser quando crescer?

Com essa pergunta, parece que até 'chegarmos lá', não somos nada e isso explica muita coisa, na vida de muita gente! Nossa sobrecarga emocional começa cedo para 'ser alguém na vida".

Falar de si abre espaço para vulnerabilidade e falamos sobre isso nesse capítulo, onde muitas pessoas associam vulnerabilidade à fraqueza. Logo, se ninguém souber sobre mim, não demonstrarei as imperfeições que todas as vidas possuem. Não falando sobre mim, não me conecto com as pessoas, ou faço isso de maneira muito superficial e assim, dificilmente criarei um ambiente psicologicamente seguro para qualquer construção.

Imagine todas as pessoas em estado de alerta o tempo todo, por receio de parecer frágil e assim, não compartilhar o que de verdade acontece em suas vidas, as alegrias e as tristezas. Quem somos abre espaço pra mostrar o que aprendemos e o quanto evoluímos e isso é incrível!

Não é sobre não tropeçar, é sobre não desistir! Não é sobre dividir a vida toda com todas as pessoas, mas é sobre sair do modo automático do "oi, tudo bem? - Tudo!".

Fácil falar né Ruth, mas quem é você na fila do pão? Sem crachá e sem diploma...

  • Eu sou Ruth, nascida em São Jose dos Pinhais no Paraná e que mora em Lauro de Freitas, na Bahia. Filha do Valmir e da Maria Goretti que se separaram quando eu ainda era bem pequena, criada pela Dona Ruth (minha avó já falecida), irmã do Nagel e do Marçal (meus parceiros de vida). Tia de 5, fora os tantos sobrinhos indiretos que amo. Madrinha de 7 com diferentes faixas etárias. Divorciada, atleta e comilona. Menina, moleca e risonha. Focada, resiliente, ansiosa e dengosa. Cantora, compositora e escritora.

Essa mistura abre espaço para muita luz e também para muita sombra. E a resposta está no autoconhecimento (e muita terapia) para buscar o ajuste de rota no momento necessário.

Não existe perfeição, existe equilíbrio! E ele não é simples de ser aplicado, mas se assumirmos isso, já ficamos abertos a buscar soluções. Pior é fingir que a perfeição existe e sofrer por não atingi-la.

E aí, conta pra mim... quem é você na fila do pão (sem crachá e sem diploma)?

Leandro Crespo Ziotto

Fundador da 4daddy | Pai afetivo do Vini | Empreendedor social | Advocacy | Impacto Social | Parentalidades e Economia do Cuidado| Equidade de Gênero e Cultura Antimachista

2 a

Ruth Manoel, adorei o post!!! Me chamo Leandro Ziotto, sou pai afetivo do Vini (e sim, gosto de colocá-lo na minha mini bio, pq é graças a ele que sou oq sou e faço oq faço...rs), sou corintiano, filho da Dona Hilda e do Seu Osmar. Música é uma ferramenta fundamental na minha vida, me ajuda a elaborar emoções e sentimentos, me ajudando na minha inteligência emocional, como é um dos papéis da Arte em nossas vidas. Adoro estudar e pesquisar. Adoro política tbm. Meu "confort food" é carne de panela com batata e cenoura hehehehe. Tenho uma gatinha chamada Camélia (me xodó), sou companheiro da Luisa Toledo, minha parceira de vida. E sou empreendedor social, Fundador da 4Daddy.

Carlos Souzza

Especialista em Comunicação e Oratória /Professor Palestrante: Ajudo pessoas no desenvolvimento das relações interpessoais no trabalho, bem como falar em público.

2 a

Eu acredito no exercício da empatia, como uma habilidade que pode ajudar a humanizar os relacionamentos em qualquer ambiente. O conhecer e respeitar a história do outro é importante nesse processo.É uma forma da gente se conhecer também como ouvintes.Fazer uso da escuta ativa.

Mauro Daffre

Diretor na NÓS - Sustentabilidade - ESG - Segurança e Saúde do Trabalho - Negócios - Conselheiro - Palestrante

2 a

Ruth Manoel adorei a chamada: Quem é você na fila do pão? Eu sou o Maurão (setentão), mas cheio de gás, nasci no Ipiranga em São Paulo a 150 metros do monumento da Independência, já viajei pelos 4 cantos do país e sempre que tocam o Hino Nacional eu me emociono, será que é uma homenagem para mim? rs...Já fui a São José dos Pinhas palestrar e em Lauro de Freitas para feriar, comer um caranguejo e tomar umas de boa. Divorciado de uma paulista, uma segunda companheira carioca e uma terceira namorada gaúcha que mora em Salvador, um privilegiado e abençoado por Deus que mantém um bom relacionamento com todas e com 2 filhos da primeira, 1 da segunda e os agregados da terceira e todos entre si. Economista formado aos 21 anos de idade decide não atuar nessa área mais tecnicista e a 50 anos dedico-me a prevenir acidentes de trabalho com destaque para área dos riscos biológicos. Atualmente lancei o Projeto ISO 45.003:2021 – Gestão da Saúde Psicológica e Segurança no Trabalho que permite atuar de forma técnica e humanística para gerar valor cultural nas empresas, lideranças e governo. Como disse lá no começo, esse novo projeto está me proporcionando uma nova carga de gás. Como é bom viver, ser transparente e fazer o que gosta!

Guilherme Gomes do Braz

Software Engineer | .Net Senior Developer | Business Partner RestartMe | Analista de Sistemas Sênior | Desenvolvedor Soluções Customizadas

2 a

A pergunta que mais escutei ao longo de minha caminhada é a: "O que Você faz?", com algumas variações tipo; "Trabalha com o quê?" ou "Me fale de Você.". Mas sempre no contexto utilitário ou profissional. Mas da mesma forma que Você, penso que as pessoas deveriam se interessar pelo individuo e sua história de vida.  Afinal um bom treinamento, e um ambiente com segurança psicológica e compreensão ao erro, habilitam as pessoas para suas funções e fornecem o fit cultural necessário ao profissional. O Ser Humano não pode ser visto unicamente de forma utilitária ou produtiva, mas sim de maneira holística e integral. Guilherme G Braz, Carioca, 57 anos, Filho de Vilma e Natanael(Falecido), ambos alagoanos, viúvo de Regina, pai de Luís e Maria, mergulhador recreativo, amante do mar, da boa música, muito eclético quanto ao ritmo, leitor, atento a pessoas e suas histórias, gosto de boas experiências, boa comida e bons vinhos (o corpo não escode isso), aceito as diferenças e o contraditório, mas sou teimoso não ao ponto de ser turrão, não gosto de meias palavras e prefiro a objetividade, sei o real valor do tempo, enfim sou apenas humano cometo erros e com eles aprendo, dentro da complexidade que é existir busco o simples. 

Marcio Coupe

Especialista em Segurança do Trabalho HSE | EHS | SHE | Supervisor em Segurança do Trabalho | Analista EHS | | Consultor

2 a

Ótimo texto!!!!

Entre para ver ou adicionar um comentário

Outros artigos de Ruth Manoel

Outras pessoas também visualizaram

Conferir tópicos