Segurança psicológica, já ouviu falar?
É interessante e controverso que estejamos numa época em que o ambiente empresarial (assim como a sociedade) valorize cada vez mais o trabalhar em equipe e se preocupar com o outro mas esteja cada mais voltado para o indivíduo e no seu papel na empresa e na vida de uma forma independente.
Em geral, as lideranças avaliam o trabalho e os resultados, assim como dão feedbacks, considerando prioritariamente, apenas cada profissional individualmente. Também é exigido, inclusive desses líderes, competências que dizem respeito apenas a si próprio, sem considerar um fator importante: a equipe.
Como já dizia Bion na psicanálise, cada grupo tem uma mentalidade e impulsos próprios, pois, ao se unirem, as normas dos grupos normalmente substituem tendências individuais. Pensando assim, temos que entender a dinâmica desses grupos para torná-los equipes de alta performance. Se uma empresa pensa em superar seus concorrentes, precisa se preocupar não apenas com como as pessoas trabalham, mas como trabalham juntas.
Nessa linha, surgiu o termo Segurança Psicológica. Uma forma de resumir e nomear uma série de questões psicológicas, físicas e mentais que são o diferencial para gerar satisfação e comprometimento dentro das equipes. Essa segurança é relacionada a sensação de confiança interpessoal e respeito mútuo, onde as pessoas ficam confortáveis em ser elas mesmas.
Como gerar isso? Aí já é um outro artigo. Mas o que fica de reflexão é que o mundo está sempre mudando, assim como a visão de empresas, lideranças e trabalho. Cada vez mais essa visão que diferencia dramaticamente trabalho de vida pessoal, tente a diminuir, porque as pessoas querem se sentir bem, querem se sentir parte, independente de onde estejam. Você, sua empresa, sua liderança, estão prontos para isso?
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