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Agradecemos a toda a nossa audiência, que nos apoia e permite a continuidade da imprensa negra no Brasil.
Agora, que tal conferir os principais conteúdos que rolaram por aqui na última semana? 🤩
🧠 Pesquisador: ausência de formação antirracista impacta bem-estar da população negra no trabalho
Você já sentiu como se estivesse recebendo um insulto sutil e preconceituoso no trabalho? A Coqual, organização que promove equidade corporativa, descobriu que 46% dos funcionários negros em empresas do Reino Unido possuem o desejo de deixar o seu local de trabalho.
O motivo? Profissionais negros sofrem microagressões no país com mais frequência do que brancos e asiáticos, segundo a pesquisa, que entrevistou 1.035 pessoas, em 2022. O número é ainda maior quando o recorte se concentra em mulheres negras: além dos insultos, 52% das funcionárias sentem pressão para provar o progresso na carreira.
Para compreender melhor o tema, conversamos com o psiquiatra e professor da Unoeste Guarujá Rondinelli Salvador Silva, que explicou que existem três tipos de microagressões: microataques, microinsultos e microinvalidações. Todas impactam diretamente na saúde mental da população negra.
🎭 Quem são os maestros do carnaval?
No dia das escolas de samba, a Alma Preta Jornalismo apresentou uma reportagem especial sobre mestres de bateria — os famosos maestros do carnaval.
Dividida em quatro capítulos, a reportagem apresenta a tradição dos mestres de bateria que atravessa gerações, seja passando de pai para filho ou na inclusão de novas figuras, como a primeira mulher mestre de bateria do carnaval de SP.
A Alma Preta Jornalismo entrevistou mestre Neno — lenda do carnaval paulistano —, seu filho Neninho e a mestra Rafa — primeira mestra na história da cidade.
Este vídeo também é uma homenagem a Roberto Moreira Júnior, o mestre Neno, morto aos 60 anos, vítima de uma parada cardíaca no último dia 2 de abril. Neno deixa sua marca no carnaval de São Paulo e uma história icônica na escola Camisa Verde e Branco.
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📝 Brasil não tem dados raciais de 90% dos servidores públicos desde 2006
Uma nova lei foi sancionada nesta semana para reverter um cenário de invisibilidade de dados de raça e cor, em especial na administração pública. A Lei 14.553/2023 altera o Estatuto da Igualdade Racial e determina procedimentos e critérios de coleta de informações relativas a cor e raça no mercado de trabalho, com o objetivo de subsidiar políticas públicas.
Apesar da norma valer para registros administrativos nos setores privados e públicos, o problema de invisibilidade de dados é mais grave na administração pública. A ausência de dados é detectada nos órgãos de nível municipal, estadual e federal.
🎷 Dia Internacional do Jazz
No último domingo, foi dia de celebrar o jazz, gênero que saiu do berço afro-americano, em Nova Orleans, e conquistou o mundo com a arte do improviso.
Fruto das canções coletivas de pessoas escravizadas que trabalhavam nas plantações de arroz, algodão, açúcar e tabaco nos Estados Unidos, grandes talentos negros se tornaram mundialmente conhecidos pelos seus trabalhos dentro deste estilo de música.
Que tal conhecer alguns nomes? Só dar o play! 🎷
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Alguns órgãos publicam algumas informações sobre esses assuntos no Relatório de Gestão, regulado pela IN (instrução normativo) TCU (Tribunal de Contas da União) n° 84/2020 - na esfera federal. Um fato grave é que alguns órgãos, inclusive o TCU, não contemplaram cotas raciais em seus concursos.
Doutora em história | pedagoga | pesquisadora | consultora
1 aBoa demais!