Seja Profissional de "Mercado"
Quando iniciamos nossas carreiras em nosso primeiro emprego, é muito comum queremos ser o profissional modelo da empresa, isso por sua vez é muito bom, nos esforçamos cada vez mais para sermos melhores no que fazemos, visando consequentemente sermos reconhecidos e assim atingir outros cargos e níveis de responsabilidade dentro da empresa e assim construirmos nossa "carreira profissional". Mas até que ponto isso deixa de ser benéfico e passa a ser prejudicial? E atualmente o quanto isso tem surtido efeito para nossa satisfação e desejos profissionais?
O fato é que se você ainda pensa dessa forma, talvez ninguém tenha lhe falado, que o posicionamento profissional e das empresas nos últimos anos tem mudado drasticamente. Eu costumo dividir isso em dois modelos de posicionamento. Vejamos abaixo:
O modelo tradicional (Analógico)
Este modelo por sua vez, é modelo que todos nós conhecemos e aprendemos durante a nossa vida, no qual nossos pais e avós nos ensinaram, e deram como exemplo seu trabalho e sua carreira profissional. O que caracteriza o modelo tradicional é justamente seu "#posicionamento", onde você tinha empresas que operavam de forma totalmente manual, seus processos e sua organização era construídos sob uma visão metódica e repetitiva, não se podia contar com o apoio da tecnologia, até porque o uso de computadores eram mais voltado aos centro científicos e meios acadêmicos e internet ainda viria a se realidade ao passar dos anos.
A questão principal é que o conceito de produtividade estava vinculado totalmente ao modo operacional, e neste aspecto as empresas moldavam seus profissionais sob essa ótica, e por muito anos isso funcionou, talvez não dá forma mais eficiente mais funcionou. Você tinha profissionais totalmente operacionalizados em diversos níveis e cargos da empresa, incluindo até mesmo a diretoria, ou seja, o conceito de gestão ainda estava engessado a este único modelo. Logo construir uma carreira, partia do princípio que quanto mais você entendia dos processos operacionais da empresa mais você se tornava uma engrenagem de toda a operação e organização e consequentemente poderia alcançar outros níveis dentro dessa cadeia.
Modelos experimental (Digital)
Já modelo #digital, é ponto onde queria chegar, com o passar do tempo e o avanço da tecnologia, muitas coisas mudaram ou melhor se transformaram, em todos os cenários possíveis. O fenômeno de “#TransformaçãoDigital” vem acontecendo a pouco tempo, se pararmos pra pensar, questão de uma década, onde cara vez mais, a tecnologia tem nos mostrado seu ápice, transformando e quebrando muitos paradigmas que até então se estendiam por muitos anos.
Começamos a ter mais acesso a uma massa de informações diariamente, a nossa forma de consumir e produzir mudou, nossa cultura e as nossas gerações futuras estão se adaptando cada vez mais de forma acelerada a esse novo mundo digital, isso mostra um rompimento no tradicionalismo cultural, social e comportamental.
A forma como as empresas estão se estruturando e organizando, tem impactado e mudado a visão do mercado, por sua vez deixaram de operar sob a ótica operacional e sim #experimental, ou seja, o foco não está em aumentar a produção e ou apenas oferecer os mesmo tipos de serviços, mas sim em trazer um conjunto de #experiências que agreguem valor na entrega final. Essa questão toda de “#experimental” muda não somente a visão como as empresas se comportam como também toda a sua estrutura organizacional. Com isso podemos entender o surgimento das diversas ferramentas e metodologias tais como: #Design Think, #UserExperience (UX), #Userinterface(UI), #CustomerSuccess (CS), #CustomerExperience (CX), Metodologias ágeis: como #Scrum, #XP, #Kanban, entre muitas outras. Todas essas ferramentas e metodologias tem expressado o posicionamento do mercado e das empresas para conseguir adaptar-se a esse novo cenário, criando uma ruptura no modelo tradicional.
Entender os impactos desse modelo é fundamental, pois visto toda essas transformações, podemos concluir que o #midset profissional mudou e se adaptou a esse novo cenário. O posicionamento profissional deixou de ser operacionalizado e ganhou mais destaque e importância dentro das organizações, adotamos um perfil de colaboração coletiva dentro de equipes e times a fim de transforma os negócios, e fortalecer parcerias, estamos mais presente e compartilhamos ideias em busca de soluções que atendam e agreguem valor aos negócios. Essa mudança comportamental impacta nossa forma de pensar, de organizar e gerenciar. Passamos a ser agentes transformadores que contribuem ativamente para surgimento de novas soluções resultando em um motor de inovação continua.
Vejamos os aspectos que são divergentes entre ambos os modelos, e são gigantescos, que por sua vez são determinantes na formação do nosso posicionamento profissional em resposta a estas transformações. Pensar no modelo analógico, torna-se muitas vezes cômodo e pode até parecer mais seguro, mas na verdade isso nos torna incompatíveis como mercado, independe de nossa formação acadêmica e até mesmo das nossas experiencias profissionais, já construídas ao longo dos anos, o que cabe a nós é “#Reinventar-se” continuamente, pois esse é o verbo do futuro e consequentemente das muitas oportunidades, que este novo cenário digital pode nos proporcionar e melhor que isso ter uma carreira exponencial e voltada para o mercado.
Cabe a você fazer a seguinte reflexão. Como tenho construído meu midset? De modo Analógico ou Digital?
Escrito por : Rodrigo Becker
Sales Specialist Cloud
5 aQue bom você ter voltado com os artigos, Rodrigo. Gostei muito desse, principalmente da provocação final. Se tiver a série, vou acompanhar!
Fundador da MFX | Especialista em Automatização de Processos e Arquitetura de Sistemas
5 aTa o bixão mesmo rsrs #VoaBecker
UX/UI | Coordenador de design | Product Designer | Design Ops | Design Lead | MBA UX Design & Strategy | UX-PM Nível 2
5 aBoa Rodrigo!