Sempre é tempo de semear

Participando de uma missa, durante a reflexão o padre pregou sobre o ato de plantar. Atento às palavras do pastor, observei que tudo o que ele falava se aplicava ao mundo corporativo.

Quando plantamos, depositamos uma única semente no solo. Porém, sempre colhemos mais do que plantamos. Uma semente de morango, por exemplo, produz muitos frutos. No ambiente de trabalho, nosso solo fértil, será da mesma forma. Lançamos uma pequena semente que nos retornará em quantidade superior o seu fruto.

Iremos colher segundo a espécie que plantamos. Não é possível plantar o mal e querer colher o bem. Plantar arrogância, desrespeito e grosseria não nos pode gerar como fruto humildade, simpatia e educação. Colhemos aquilo que plantamos, lembrando sempre que colheremos uma quantidade maior daquilo que foi semeado.

Por fim, ao depositarmos uma semente no solo há um trabalho prévio de preparo do mesmo, seguido da regularidade em ser regado, para depois colher. Essa ordem natural de preparar o solo, semear, cuidar periodicamente, para finalmente colher muitas vezes é esquecida. No nosso ambiente de trabalho é da mesma forma. Atropelamos as etapas necessárias para uma boa colheita. Há entre o início e o final um momento importante de maturação para que o resultado seja proveitoso.

Devemos cuidar com amor da nossa plantação. Semeando sempre nossas melhores sementes, zelando pelo seu crescimento para ao final colhermos com fartura. Temos muitos terrenos férteis fazendo com que sempre seja tempo de semear.