A sensacional contratação da Avellar Mídia

A sensacional contratação da Avellar Mídia

Sensacional a atitude do Rapha Avellar.

Para quem ainda não sabe, a agência de publicidade Avellar Mídia acabou de contratar o Matheus, aquele motoboy vítima de um racismo inescrupuloso em São Paulo. Ele foi contratado como editor de vídeos e vai ganhar um salário de R$3.000,00 a R$12.000,00.

Gostaria de 4 minutos da atenção dos senhores(as) que estão "indignados" pela suposta "falta de experiência" do rapaz em questão e com a atitude do Rapha ao contratar o rapaz.

Eu acompanho o trabalho do Raphael Avellar há muito tempo. Sempre fui fã do cara, de verdade. E sabe o que ele SEMPRE disse? Que ele, como gestor, não liga para a sua formação, nem se você sabe ou não fazer uma tabela dinâmica no Excel.

O que importa aqui, senhores, é o quão duro você trabalha e o quanto você está disposto a doar de si para que o seu negócio escale.

Dito isso, vamos aos fatos: No caso do Matheus, diversas características de alta relevância corporativa puderam ser identificadas no jovem.

A primeira: Ousadia. Se têm uma coisa que este jovem é, é ousado, arrojado. O cara é um motoboy, que olhou de frente para o seu problema e disse: Eu também posso ter isso tudo que o senhor têm. Esse rapaz têm um sonho e quem tem um sonho, tem tudo. Além de olhar de frente para o problema ele deu um passo adiante do problema, chegou perto dele, sem medo, de cabeça erguida.

A segunda: Resiliência. Resiliência talvez seja a palavra mais utilizada no ambiente corporativo dos últimos anos. Virou clichê, lugar comum. Resiliência em entrevistas de emprego é o novo"perfeccionista" utilizado como defeito. 90% dos candidatos(e sim, esse número é uma estimativa baseada em achismo meu) falam que são resilientes. Porém, este jovem motoboy, não disse que era resiliente, ele lecionou, com uma baita de uma aula prática, como ser resiliente. Em nenhum momento o jovem perdeu a compostura nem tampouco a educação. Encarou uma situação extremamente desafiadora e saiu dela por cima, com a destreza que só os grandes players do mercado têm. Benchimol que o diga!

A terceira: empreendedorismo. Para quem não sabe, o Matheus é um empreendedor nato. Ele era jovem aprendiz de uma empresa e por conta da pandemia, perdeu o emprego de jovem aprendiz e foi trabalhar como motoboy. Desde 2018 o cara segue o Rapha Avellar em busca de conhecimentos e dicas para um dia, reabrir sua empresa de marketing digital que ele já havia tentado com 15 anos. Eu sou fã de Matheus. Já fui demitido de uma empresa em meio à crise. Virei Uber. Escrevi um livro. Fui contratado por uma empresa e um dos sócios desta empresa foi convidado para o podcast do Rapha Avellar. Ele me levou junto, pois sempre soube que eu era muito fã do Rapha Avellar. E eu tive a oportunidade de presentear o Rapha com um dos exemplares do meu livro.

E a quarta(vou parar na quarta porquê eu disse que seriam só 4 minutos): Atitude de Dono. Matheus em nenhum momento se deixou intimidar. Aquele era o negócio dele. Entregar serviço. Ele , em nenhum momento, abriu mão do propósito dele. O brilho no olho deste rapaz é algo que cativa, emociona e inspira.

Então senhoras e senhores, não caiam na falácia de dizer que um diploma define um profissional. Características como essas três aqui descritas, não se aprende em currículo acadêmico nenhum.

Fica aqui os meus parabéns para a Avellar Mídia, pela contratação de um EXCELENTE profissional, e aproveito também para agradecer ao Matheus, pela AULA de corporativismo cotidiano que nos proporcionou.

Vamos em frente.

Boa, Matheus! Muito boa.

Ah, e se você me permite um conselho: não queira ter tudo que o cara de blusa azul têm, pois para isso, você teria que perder MUITA COISA que já possui.

E vocês? Concordam comigo? Descordam? Estou curioso. Vamos trocar essa ideia aqui?

Fernando Souza

Gestor Educacional - Investidor nas plataformas Juristta.com e Planedu.com.br

4 a

Breno. Parabéns pelo texto. Tudo que escreveu é a realidade. Acho que acertou na estatística também, os 90% . . . . rs . . . . mas me permita uma palavra sobre o Diploma. Me refiro a Diploma como conhecimento, não o papel que recebemos ao final de um curso, e digo qualquer curso, não precisa ser um curso regular. Quantos Mateus você conhece? É preciso valorizar o conhecimento também, para muitos o ambiente acadêmico pode ser a chave para encontrar um caminho.

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