Separação
Não paramos para pensar na separação a não ser quando o relacionamento já está se deteriorando....
Nunca é fácil sentar e conversar com a parceria e dizer que aquele amor idealizado para durar ‘até que a morte nos separe’ durou menos do que o planejado...
A tristeza, para alguns (algumas) é avassaladora; é real, sentida na pele, de um jeito que paralisa, que dói na alma, que não dá vontade de levantar da cama, ou até mesmo, de continuar a viver.
Na verdade, tudo isso que disse a pouco é vivido como um luto pelo fim do amor e sendo um luto, infelizmente, não será um processo cuja superação será rápida.
Ela levará tempo, será uma confusão de sentimentos, uma montanha russa, que não precisa ser silenciosa, nem mesmo solitária. Pelo contrário, muitas vezes será necessário chorar, gritar, pedir ajuda, pedir colo, dar um tempo, fazer o que ‘dá na telha’, preservando a si mesma(o), buscando acolher-se, resgatar-se e redescobrir-se.
“(...) ninguém consegue passar por cima da tristeza de um dia para o outro.
É preciso sofrer, sentir, deixar a mágoa se esvair, chorar, entristecer-se. Em alguns momentos, é necessário até perder o controle; todo mundo precisa disso para seguir em frente de maneira saudável. Não existe justificativa plausível para fingir que nada aconteceu, que você não sentiu nada, que não fez diferença.
(...)
Sofrer e chorar por algo que perdeu, algo que não deu certo, que te decepcionou, faz parte da superação.
Só o tempo pode curar as ciosas, embora, às vezes, expressar genuinamente o que sentimentos possa dar um superauxíio para acelerar o processo de cicatrização das feridas” (FERREIRA, 2015, p. 68-70).
Fonte: Ferreira, Tatiane. Manual da mulher bem resolvida. São Paulo: Planeta, 2015.
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