SERÁ A LIDERANÇA INTUITIVA OU DESENVOLVIDA?
A liderança é uma temática estratégica que levanta discussões bastante variadas e controversas, sobretudo com a importância crescente que as empresas dão a esta que é tida como umas das maiores vantagens competitivas de qualquer profissional.
A somar a este fator surge o facto de, cada vez mais, se contestar a tradicional visão da chefia que, defendem agora a maioria das investigações e dos especialistas, está conceptualmente bastante longe daquilo que se entende pela efetiva competência de liderança. Mas será esta uma característica realmente inata ou precisaremos de a desenvolver?
A liderança enfoca-se em pessoas mas também em resultados
Ou seja, a liderança pode ser entendida como o processo que envolve a eficaz gestão de pessoas e de equipas para que se alcancem ou superem os resultados esperados. No entanto, isto envolve muito mais que uma forma de orientação, pressupondo ainda o desenvolvimento de ferramentas e canais de motivação, de influência, de ética e de organização, o que significa que, por mais que uma pessoa seja aparentemente líder por natureza, será quase sempre necessário desenvolver competências que lhe permitam dominar e implementar todos aqueles (e muitos outros) mecanismos.
Existem ainda diversos tipos de liderança que envolvem ferramentas e estratégias muito distintas e adaptadas à realidade de cada empresa e de cada mercado, pelo que mais importante se torna ainda o desenvolvimento de conhecimentos e competências específicos na área.
Como é que eles se adquirem? Através de formações que, conduzidas por especialistas no tema, permitam a qualquer profissional perceber o seu estilo inato de liderança e aprofundá-lo com o desenvolvimento de competências que apenas este sistema de aprendizagem consegue conferir.
Não nos podemos ainda esquecer que a liderança engloba dois níveis de domínio: o relacional, na medida em que envolve pessoas, e o técnico, já que tem como fim último a obtenção de resultados específicos. E a conjugação destes dois fatores obriga necessariamente ao domínio completo de ferramentas estratégicas e empresariais que nem sempre são inatos nem do conhecimento de quem não teve aprendizagens e formação nestas áreas. Um líder é, muitas vezes, um mentor profissional, pelo que é essencial que domine exaustivamente estas ferramentas que o posicionarão como um bom exemplo de perfil de liderança.
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É realmente possível criar um bom líder?
Pode dizer-se que um líder não é eficaz quando não consegue cumprir os propósitos da liderança: gerindo eficazmente a equipa e obtendo os resultados delineados. No entanto, a questão da liderança é extremamente complexa e tem de ser sempre analisado à lupa do perfil individual, do contexto grupal e da cultura empresarial.
Sabe-se, no entanto, que a formação favorece o desenvolvimento de um bom líder, que deverá apresentar algumas características essenciais à função de liderança:
Obviamente que, a par com estas características que se desenvolvem em ambiente de formação, a liderança obriga ainda a um domínio exaustivo do negócio de cada profissional, por forma a que seja possível definir metas e orientar a equipa para a sua concretização. Até porque o líder tem de servir de exemplo às pessoas lideradas, tendo de garantir a máxima qualidade e eficácia em todos os passos profissionais realizados.
Como se pode perceber, a liderança é uma valência que, apesar de poder ter uma base inata, necessita muitas vezes de desenvolvimento e de aperfeiçoamento que, na maioria dos casos, apenas consegue ser garantida com um programa formativo adaptado e enfocado na aquisição das tão distintas ferramentas que devem estar sempre em posse de um líder.
Consultor & Formador Softskills B2B || Vendas | Comunicação | Liderança || Autor do eBook PNL & Eneagrama
3 mPessoas fantásticas