Será que estamos realmente fortalecendo nossas marcas pessoais aqui no LinkedIn?

Será que estamos realmente fortalecendo nossas marcas pessoais aqui no LinkedIn?

Minha última leitura (o livro Personal Branding, de Arthur Bender) me fez refletir sobre o uso que amigos e colegas de profissão fazem do LinkedIn.

Assim como marcas corporativas, marcas pessoais devem, idealmente, ser autênticas. Se seus posicionamentos (seja aqui no LinkedIn, no Instagram, em outras plataformas ou no offline) não condizem com os atributos e valores que regem seu dia-a-dia, tenho uma má notícia... 🤷‍♂️

Você está fazendo um desserviço à sua marca pessoal. E eu vou te explicar o porquê.

Um bom processo de gestão de marca, seja ela uma marca corporativa ou pessoal, passa por emitir sinais coerentes com a percepção que você quer construir na mente dos stakeholders da marca através de posicionamentos planejados.

Estes posicionamentos não dizem respeito somente a um post numa mídia social ou uma ação de marketing offline, por exemplo. 💡

Um livro que você recomenda, uma expressão que você usa, seu cuidado com sua aparência para uma reunião com um cliente. Todos esses são exemplos de posicionamentos que emitem determinados sinais para aqueles que lhe cercam.

Quando compartilhamos reflexões, ideias, acontecimentos e insights aqui, estamos colocando mais um tijolinho na casa que é a nossa marca pessoal, conscientemente ou não.

Se falamos com frequência aqui no LinkedIn sobre, por exemplo, produtividade, é natural que as pessoas criem uma expectativa em torno da nossa habilidade de ser eficiente e eficaz no dia-a-dia.

Daí a importância de nos policiarmos quanto aos sinais que emitimos e os valores que realmente representamos no nosso cotidiano. 👀

Em tempos de estratégias de marketing omnichannel, com marcas cada vez mais preocupadas em oferecer experiências memoráveis e coesas para seus clientes em diferentes canais, emitir sinais confusos sobre os valores da sua marca pessoal é a última coisa que alguém deveria fazer, na minha opinião.

O que nos traz de volta à minha reflexão do começo dessa linha de raciocínio: será que realmente estamos adotando posicionamentos coerentes aqui e em outras plataformas e canais? Será que estamos construindo uma imagem autêntica de quem realmente somos?

A metáfora do tijolinho e da casa que é a sua marca pessoal não foi à toa. Um posicionamento de marca não-autêntico é como um tijolo desalinhado numa parede: ele irá contribuir para que a parede seja menos sólida e irá minar o poder de sustentação da mesma.

Com certa quantidade de tijolinhos mal colocados, a parede estará instável o suficiente para ruir a qualquer momento, o que coloca boa parte da estrutura da casa em risco. 🚨

Como se a história já não fosse ruim o suficiente, vou lhe lembrar novamente: a casa metafórica em questão é a sua marca pessoal. É sua marca pessoal que corre o risco de desmoronar quando você acumula sinais e posicionamentos confusos.

Então, é vital que a busca por ser autêntico e consistente em todos os nossos posicionamentos seja constante, independente do contexto. Marcas que constroem imagens não-autênticas estão trilhando uma estrada rumo a uma grande quebra de expectativas e consequente fracasso, em maior ou menor grau. Naturalmente, isso também vale para marcas pessoais.

Se você que leu isso até aqui acha que eu estou falando de alguém em específico, saiba que não é o caso! 😂

Mas é um assunto que pede uma reflexão para todos nós, e eu me incluo nisso. Exercitar a autenticidade nos nossos posicionamentos é imprescindível para fortalecermos nossas marcas pessoais e nos diferenciarmos no mercado!

Andrezza Pessoa

Pesquisador na CAPES | MBA em Gestão de Negócios

3 a

Provocação válida demais!! Personal Branding sempre faz a gente questionar tudo kkkkk

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