Ser líder não é nada de mais...
Em toda a linha do tempo da humanidade talvez nunca se tenha falado tanto em liderança como nos últimos 20 anos. Talvez porque nunca se tenha sentido tanta necessidade de líderes como nessas últimas décadas. Mas, afinal, porque tantos holofotes em torno da importância da liderança ou da sua raridade?
Afinal, o que há de tão excepcional em ser líder ou tornar-se um?
Um líder nada mais é do que alguém que:
1. Conhecendo a si mesmo, descobre seu propósito e, vendo o quanto isso é importante, ajuda seus liderados nessa descoberta tão relevante.
2. Sabe que não pode nada sozinho, mas ao invés de impor sua vontade, compartilha seu propósito e conquista seus liderados a lutarem, do mesmo lado, a mesma batalha.
3. Entende que o dia mal vem para todos e, em algum momento, precisará cuidar de um dos seus liderados, enfrentar com ele alguma luta pessoal e ajudá-lo a vencer e se recuperar. Mas, ele também sabe que se essa vitória não vier, será uma derrota de ambos.
4. Assume que a liderança é um posto solitário, que algumas decisões serão difíceis e ele terá que tomá-las sozinho, assumindo o ônus e dividindo o bônus com aqueles que apenas seguiram os instintos do líder.
5. Conhece o limite entre assumir que não é perfeito e demonstrar fraquezas que podem fragilizar a equipe – em ambos os casos ele faz escolhas que o tornam ainda mais admirado.
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6. Não tem medo de tornar-se “dispensável”, pois isso não significa que tenha perdido seu valor, mas que ensinou tudo o que havia para ensinar e preparou uma sucessão para que a liderança se renove e ele próprio possa alçar voos mais altos.
7. Sabe a hora de falar, a hora de ouvir e que valoriza o silêncio com a sabedoria que só os líderes já alcançaram.
8. Não entrega respostas prontas, pois sabe que águas calmas não formam um bom marinheiro. Ele sabe da sua responsabilidade no desenvolvimento de seus liderados e quer formar profissionais diferenciados – para liderarem, ou não – porque ele também entende que ninguém tem que ser líder só para cumprir uma cartilha corporativa que ignora a individualidade das pessoas.
9. Respeita os próprios limites e o limite do outro, sem resumir as pessoas a rótulos.
10. Entende o lugar e a importância do humor, da alegria e da leveza. Ele sabe que rabugice e azedume só servem para fazer rir se forem raros, pois se são uma constante podem, na verdade, ser uma máscara para disfarçar incompetência e incapacidade para liderar.
11. Compreende a analogia do maestro e sabe que não precisa saber tocar todos os instrumentos de uma orquestra, mas precisa descobrir como tirar o melhor som do músico e seu instrumento, no momento certo, no tom ideal e, principalmente, para uma melodia específica. Não adianta os melhores músicos, os melhores instrumentos e o melhor maestro se esse conjunto não quiser tocar a música que foi escolhida para aquele momento. Só assim teremos um espetáculo.
12. Ignora fórmulas prontas. Sabe que cada equipe, cada empresa, cada colaborador e cada dia são únicos. E todos os dias são recomeços, para líderes e liderados.
Viram como ser líder não é nada de mais? É por isso que é tão fácil encontrá-los. #sqn
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5 aTexto muito bom.