Sete tendências corporativas pós-pandemia
Estamos próximos de finalizar mais um ano, e desta vez, sem as incertezas que vivenciamos em 2020 e 2021. Avaliando este cenário compartilho sete tendências sobre gestão do tempo que foram prevista pela Robert Half apontando mudanças definitivas para as lideranças na relação com seus times e clientes:
Ressignificação do tempo e indicadores
A generalização do trabalho remoto pede um olhar mais crítico sobre dados de performance e produtividade. “Empresas entenderam que uma gestão baseada em dados é questão de sobrevivência, através de indicadores de performance, operacionais e de engajamento com os colaboradores e clientes. Com todo mundo trabalhando em casa, o líder não pode olhar para o lado e ver o que o seu colaborador está fazendo, então é preciso quebrar os processos da empresa em etapas que possam ser mensuradas.
Menos feeling e mais dados na gestão de PMEs
“Quando falamos do mercado brasileiro, e principalmente de pequenas e médias empresas, vemos que a gestão com base em indicadores não era tão presente antes da pandemia. Isso porque este é um grupo de empresas que sempre teve uma gestão mais relacional e emocional.
Home office sai da pauta do RH e entra na do financeiro
Antes visto como um benefício e parte da agenda do RH, o home office agora passa a integrar a agenda do time financeiro e de negócios. “As empresas puderam enxergar que as decisões podem ser mais ágeis com a gestão remota, então dificilmente voltaremos completamente ao modelo anterior."
Recomendados pelo LinkedIn
Mais proximidade entre os times, apesar da distância
Apesar da distância física, a gestão de times remotos exige o contato mais frequente entre líderes e seus times, assim como conversas sobre feedback. “As avaliações de desempenho e análises de performance estão sendo mais recorrentes."
Adaptação a novas ferramentas digitais
“O profissional do futuro é um profissional engajado e conhecedor de novas tecnologias. As pessoas vão precisar trabalhar com mais ferramentas e inputar informações online para acompanhamento, porque a gestão está acontecendo dessa forma”.
Soft Skills ganham ainda mais destaque
“Há 20 anos, a contratação de profissionais era 100% técnica e as indústrias eram totalmente departamentalizadas. Hoje, o cara da contabilidade não performa bem se não tiver um contato muito grande com as áreas de logística, expedição, faturamento e vendas. Quando falamos de trabalho integrado em home office, o comportamento e soft skills são chave. "
Mudança na relação entre empresas e clientes no B2B
Muito pautado na confiança e em construção de relacionamentos, o mercado B2B também tende a sofrer mudanças em suas dinâmicas. “O mercado de serviços costuma ser muito relacional, ou seja, antes de experimentar um serviço, você compra a confiança de quem está vendendo. A relação direta sempre foi muito importante, mas agora terá uma mudança de direcionamento com formas mais práticas de fazer negócio.