Simplicidade para gestão efetiva

Simplicidade para gestão efetiva

A gestão corporativa é sempre tema de reuniões, normas, palestras, estudos e afins pelo mundo afora. Há modelos, fluxos, métodos e teorias que visam melhorar a gestão e performance da empresa. Algumas experimentam e não alcançam o sucesso esperado. Porque não? Esta é a pergunta feita pelos acionistas e time executivo, pois não visualizam as melhorias em resultados e na gestão.

A resposta é e não é simples. Aliás, simples é. Opa, ficou confuso, vamos lá. Para existência com excelência, as empresas precisam se basear em 3 pilares. Vamos chamar de 3P’s – Pessoas, Processos e Produtos (nós e o Marcus Lemonis@marcuslemonis ). Parece óbvio não é? Quem não precisa de pessoas? Quem não tem produção? Quem não quer ter um bom produto? Mas não é. Há uma enorme dificuldade em considerar estes pilares como a real sustentação do negócio.

As Pessoas são a base da empresa

Sem elas os melhores e mais bem definidos processos do universo não são executados. O melhor produto ou serviço não é produzido ou entregue. Esta equipe precisa ser capacitada, treinada, possuir habilidades coerentes com a atividade requerida pela empresa. Mas não basta isto. Têm que acreditar que elas conseguem mudar a empresa. Necessitam saber para onde vão, o que a empresa busca, qual o propósito de saírem de casa todos os dias para o trabalho, precisam acreditar! Não aceitar o status quo! Ter brilho nos olhos e faca nos dentes. Precisam se engajar! Temos ainda que engajar nossos clientes, que também são pessoas, com necessidades, anseios, expectativas. Engajando-os em “nossa causa” temos indicações espontâneas alavancando a imagem e resultados. Mas esta equipe engajada, capacitada e habilitada, não consegue se manter produzindo em alto nível sem processos bem definidos e constantemente criticados.

Surge o segundo pilar – Processos

Estes devem traduzir o que a empresa faz em todas suas áreas e devem ser revisitados com olhar crítico para evolução constante (PDCA - PLAN - DO - CHECK - ACT). Precisam ser aferidos! E nada melhor que indicadores de processos para se avaliar a performance da empresa. Os processos devem atingir – e com alta performance – o nível estratégico. O processo de Planejamento Estratégico, por exemplo, é um dos mais importantes e deve nortear os objetivos da empresa, deixar evidentes os riscos envolvidos.

Mas por que este planejamento é tão importante? Simplesmente porque é dele que saem TODOS os insumos, visões, objetivos para a empresa. Saem os desdobramentos para os níveis táticos e operacionais. Distribuem responsabilidades, indicadores e metas. Apontam para onde olhar, no que somos fortes, onde precisamos nos fortalecer e o que explorar. O direcionamento estratégico dá às equipes um caminho a seguir, diminuem as indecisões e encruzilhadas ao longo do tempo. Os processos táticos e operacionais devem se basear em diretivas vindas do planejamento, além de terem as definições macro sobre checagem e indicadores.

O produto

Bom, já temos pessoas engajadas, processos mapeados e bem definidos. É natural que o meu Produto tenha qualidade, certo? Não necessariamente. O produto – e quando digo produto me refiro a qualquer coisa que eu entrego para meu cliente, seja produto tangível ou serviço – depende de diversos pontos para ter sucesso. Ele também precisa ter um propósito. Afinal, o que ele veio resolver? Que problema? Ele tem a abrangência necessária? Está desenhado de acordo com que o cliente espera? Tem boa apresentação, identidade, de fácil leitura e entendimento, é intuitivo?

Estes são questionamentos simples e que erramos aos respondê-los sozinhos em nossos escritórios super-mega-plus-equipados, com nossas equipes. Porque erramos aos responder estas perguntas? Simples! Alguém escutou o cliente ou os potenciais usuários? Não. Esta é o grande equívoco. Fazemos e respondemos estas perguntas perguntas nos escritórios – SOZINHOS. Assim deixamos passar as expectativas e experiências de diferentes pessoas, com diferentes visões que pagariam ou não para consumir seu produto.

Critérios de Sucesso

Ficam então estas 5 dicas: ouvir, ouvir, ouvir, ouvir e ouvir mais um pouco. Isto não garantirá o sucesso de sua empresa ou produto. Mas com isto aumentamos muito as chances de sucesso e aumento da competitividade, pois o investimento é feito em itens que agregam valor.

Então, refletimos um pouco sobre os “critérios de sucesso” para as empresas. Um ótimo apoio – acredito muito nisto! – é a última revisão da ISO 9001 (2015) [tema de mais um artigo que virá]. Rapidamente ela suporta e avalia desde o planejamento estratégico, alinhamento de toda a equipe executiva (não adianta ter um cara que só cuida disso), passando pela análise de indicadores até a área operacional de processos e registros. Avalia agora não o produto em si, mas o produto ou serviço entregue ao cliente e também vem com uma ótima abordagem sobre “pensamento baseado em Riscos”. Direciona o foco em itens fundamentais para a gestão: continuidade/sustentabilidade, satisfação do cliente e melhoria contínua

"Pessoas comprometidas e qualificadas fazem os processos funcionarem e sempre melhorados. Ao mesmo tempo, as pessoas entregam melhores produtos para pessoas que o consomem." - Citação com apoio de Magda de Paula (Explain Consultoria) 

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