SOBRE ÁRVORES E PÁSSAROS NO MUNDO CORPORATIVO

Trago aqui, uma breve reflexão sobre os ciclos de contribuições entre empresas e empregados.

De acordo com as enciclopédias livres, empresa, é uma atividade econômica exercida profissionalmente pelo empresário por meio da articulação dos fatores produtivos para a produção ou circulação de bens ou de serviços. Empregado é a pessoa contratada para prestar serviços para um empresário, numa  carga horária definida, mediante salário.

Podemos dizer de forma simples que a existência de uma empresa é baseada na oferta de algo à quem necessita.

Pensado no caráter produtivo, irei comparar as empresas com as árvores. Têm suas sementes plantadas, crescem, ganham visibilidade, florescem, oferecem frutos e solidificam suas raízes. Sobre morrer, dependerá de diversos fatores, e neste caso não irei citar.

Os empregados, prestadores de serviço, podem ser comparados com pássaros. Fertilizam as flores, passam a maior parte do tempo morando nas árvores e compartilham uma pequena parte dos frutos que nascem.

Cada pássaro tem uma percepção sobre o nível de acolhimento em suas árvores. Sol, chuva, alimento e estabilidade, geralmente definem tais percepções.

Já às arvores, sem possibilidade de mudar de lugar, precisam de pássaros que morem nelas o melhor tempo possível a fim de multiplicar seus frutos.

Observem como estas analogias falam sobre dar e receber. Assim funciona o ciclo de contribuições na corporação. Tudo estará bem enquanto a troca estiver acontecendo.

Quando árvores não recebem retorno, elas secam as folhas acima dos pássaros e balançam muito para que eles se mudem dali e deem lugar aos outros.

Resta aos pássaros partirem em revoada, levando consigo, o que aprendeu com todos os seus esforços.

Simples assim concluo:

Uma árvore não mudará as suas raízes em virtude do incômodo dos pássaros.

Voar é dar lugar para quem pode se beneficiar.

Voar é dividir e saborear novos frutos.