Sobre as portas que a vida insiste em revelar e você insiste em não ver
O som da porta estava tão estridente que parecia querer dizer algo. Dizer algo desesperador, de preferência. A porta estava às súplicas esperando que alguém a penetrasse. Assim é a vida. Assim são as oportunidades escancaradas e que damos de ombros ao não aproveitá-las. Você vive no mesmo, pratica o mesmo e se conforma com o mesmo. Mas a porta tem vida própria, por mais que você a negue ela sempre estará ali, rangendo os dentes e pedindo incessantemente para que você a perceba no meio do abismo.
O conformismo é um estado de espírito no qual é difícil transpô-lo; o indivíduo fica impregnado numa bolha, enclausurado, trancafiado numa dimensão que o cega e o deixa estagnado. Difícil, claro, porém não impossível de sair desse ânimo neutro.
O que mais noto nas pessoas é a maneira como elas reagem aos problemas. Inteligentes são aqueles que administram os conflitos. Como aprendem tal técnica é um dilema que envolve diversos fatores. Fico impressionado com pessoas que possuem um estado de permanência contínua de serenidade diante das dificuldades. Apesar de tudo, pessoas erram, sofrem e são prostradas em situações constrangedoras que amedrontam o presente, deixam marcas no passado e estagnam o crescimento futuro.
Por que digo tudo isso? Para deixar claro que se você tem problemas (seja qual for), ficar estagnado esperando que a solução caia do céu é um recurso falho. Erre, mas saiba que as coisas só mudam por atitudes diferentes e não o oposto.
Esse contexto de situações difíceis, portas (oportunidades) que ficam submersas e muitas vezes passam despercebidas por nós, referem-se a um dos mais importantes valores que o homem pode carregar: a reflexão. Segundo o filósofo grego Sócrates, a vida deve ser virtuosa e para tal deve ser refletida. Faço dessas palavras as minhas.
Tem gente que costuma reclamar de tudo, da falta de dinheiro, da mesmice da vida, do emprego que não vem ou da sofrida carreira que possuiu ao longo dos anos. Mas o que tais problemas possuem em comum? A falta de atitude e reflexão para extingui-los.
Se deixar eu escrevo um livro sobre o tema. Apesar de gostar de falar sobre, não estou querendo me vender aqui como um palestrante de autoajuda. No entanto, se você está lendo esse texto, por favor faça uma reavaliação das suas atitudes e verifique se onde há um problema também houve a tentativa de conserto. Houve? Ela é constante ou você desistiu na primeira vez? Reflita, analise e reveja seu pensamento, pois ele talvez possa estar mais velho do que a sua habitual atitude de reclamão.
Faça como Sócrates, reflita! Escreva nos comentários uma atitude de mudança praticada no último ano e que realmente lhe trouxe benefícios, sejam profissionais ou pessoais.
Sobre o autor:
Thiago Alencar - Cientista Social com pesquisas sociológicas nos temas: "Alta Performance e Produtividade no Trabalhador Contemporâneo"; "Empreendedorismo Social no Brasil" e "A síndrome de Burnout na Pós-Modernidade". Escreve em blogs há mais de 15 anos, gosta de ajudar as pessoas a enxergarem além da "Matrix".
Obs.: Deixe sua sugestão para mais textos e temas relevantes.
Gerente de Projetos Sênior na Mitra Sistemas - Conhecimento para Gestões Inteligentes
7 aExcelente! Sejamos pacientes, mas não acomodados. Tenho praticado muito isso e é um desafio e tanto. Abraço
Analista de negócios na Mitra Sistemas
7 aBoa! Continue nesse seu trabalho de Morpheus e tente retirar da Matrix o maior número possível de pessoas.
Graduanda em Enfermagem
7 aParabéns pelo artigo!! Erros e fracassos são naturais durante o percurso, mas só reclamar não resolve!!
Gerente da Qualidade na Phoenix Indústria Com. Eq. Cientificos Professor na Centro Universitário de Araraquara - UNIARA
7 aParabéns pelo primeiro artigo. Com certeza você é uma das pessoas que teve uma atitude de mudança na vida.
Engenheira Ambiental | MBA em Sustentabilidade
7 aParabéns pelo artigo Thiago! Muito importante para refletirmos sobre o modo como vemos a vida e como isso influencia nas nossas atitudes!