Socializar Conhecimento: Sim! Apropriar-se do conhecimento alheio: Não!

Impressionante como algumas organizações banalizam e reduzem o conhecimento técnico dos seus profissionais, como se de fato fossem conquistas superficiais e alcançadas da noite para o dia.

Não é raro, em momentos de socialização do conhecimento, que o repasse do conhecimento técnico, do processo, seja realizado. E sim! É por aí mesmo! Mas solicitar ao profissional conhecedor, que sejam socializados conhecimentos valiosos, que foram desenvolvidos diante de muito investimento de tempo, de custo e de aprendizado, simplesmente para que outro possa realizar a sua atividade sem aprofundamento, é demais!

Chega a ser cômico, se não fosse trágico!

Em épocas de muito "mimimi" e pouca fundamentação, a superficialidade até pode conseguir entradas, mas para se manter....ahhhh...isso é outra história!!

Quando de fato os profissionais precisam atuar, ou estar diante de clientes estratégicos e importantes para a organização, o conhecimento de causa, o conhecimento vivido, o conhecimento 'raiz', fará toda a diferença! Sabe quem faz, sabe quem vive! Não será uma simples apropriação técnica, que fará de um profissional, um profundo conhecedor para melhor executar ou gerenciar.

Uma empresa preparada para o processo de mudanças ou para formação de sucessores, é no mínimo respeitosa e cuidadosa com aquele que se disponibiliza a socializar o que sabe.

Quando este processo é claro, torna-se valioso para empresa e para o profissional que se disponibiliza à socialização. Afinal, o trabalho é uma relação, no mínimo, uma via de mão dupla!

Por mais processos éticos e cuidadosos para a socialização do conhecimento, respeitando as construções e os estilos pessoais, bem como, oportunizando àquele que ainda está em processo de aprendizagem, que se desenvolva e adote o seu estilo, e que não espere receber de bandeja, o que foi batalhado e construído às duras penas!