Soft Skills e os novos processos seletivos

Soft Skills e os novos processos seletivos


Além dos conteúdos atualizados, cada vez mais, escolas de ensino superior têm se preocupado em garantir à formação acadêmica elementos mais subjetivos - as competências socioemocionais (soft skills). Facilidade para comunicação, resiliência, capacidade de trabalho em equipe e criatividade se tornaram uma preocupação central para alguns professores e coordenadores. Essa transformação está diretamente relacionada às exigências do mercado de trabalho.


Especialistas citam várias formas de estimular o desenvolvimento dessas habilidades. Durante as aulas, isso é feito com apresentações, estudos de caso e trabalhos em grupo, para incentivar a interação entre os estudantes. Há também a preocupação em desenvolver essas competências com atividades extracurriculares, muitas vezes organizadas pelo próprios alunos em entidades estudantis.


A preocupação com as habilidades socioemocionais não está só no ensino e na extensão acadêmica, mas, hoje, influencia também a seleção de alunos no vestibular. Nos últimos anos, instituições como a Fundação Getúlio Vargas (FGV), Insper, Ibmec e Albert Einstein incluíram entrevistas e dinâmicas de grupo em seus processos seletivos. O objetivo é avaliar características como empatia e capacidade de argumentação – nos quatro casos, esse processo faz parte da segunda fase do vestibular.

Roberto Biasoli

Professor de Biologia do Ensino Médio

6 a

Vamos ver quais serão as mudanças nos vestibulares Paulistas e no ENEM!

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