STF forma maioria para condenar mais 5 réus por atos de 8 de janeiro

STF forma maioria para condenar mais 5 réus por atos de 8 de janeiro

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JULGAMENTO DO 8 DE JANEIRO

O STF formou maioria para condenar mais cinco réus envolvidos nos atos de 8 de Janeiro. O grupo é acusado pela Procuradoria-Geral da República pelos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado democrático, golpe de Estado e dano qualificado contra o patrimônio. Os ministros, no entanto, ainda não chegaram a um consenso em relação às penas dos golpistas. O ministro relator, Alexandre de Moraes, propôs de 12 a 17 anos de prisão para cada um deles. Restam os votos de cinco magistrados.


DELAÇÃO DE CID

Cotado para substituir Augusto Aras na PGR, o subprocurador-geral Carlos Frederico Santos disse a VEJA que 'não joga provas fora' ao comentar o fato de a delação de Mauro Cid ter sido fechada com a PF. Segundo ele, não se pode abrir mão das informações que o ex-auxiliar de Jair Bolsonaro eventualmente tenha apresentado apenas pelo fato de o acordo não ter tido participação do Ministério Público e também não se deve tratar os desdobramentos da delação como uma briga "corporativa". Do lado do ex-presidente, a defesa vê a colaboração de Cid 'inflada' e minimiza possíveis riscos ao político.


SAÚDE DE LULA

O presidente Lula recebeu alta dois dias após passar por uma cirurgia de artroplastia total no quadril direito, por conta de um desgaste na cabeça do fêmur, e uma blefaroplastia, procedimento que retira o excesso de pele e gordura nas pálpebras. Após deixar o hospital, o petista foi direto para o Palácio da Alvorada, de onde vai despachar nos próximos dias. Durante a recuperação, Lula deve realizar sessões de fisioterapia e caminhar com auxílio.


AS DIFICULDADES DE TARCÍSIO

Com boa aprovação na capital paulista, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, não repete a lua de mel no meio político. A avaliação é a de que ele se revelou pouco hábil até aqui na negociação e na articulação, o que acende o sinal amarelo diante da necessidade de tirar do papel algumas das grandes promessas de campanha. Além disso, essas dificuldades nos bastidores também podem comprometer o futuro de Tarcísio, visto como favorito a ocupar o espaço da direita no pleito presidencial de 2026.


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