STORYTELLING: técnicas para encantar!

Com o andar do meu trabalho e início das entrevistas com profissionais de Recursos Humanos, tenho ouvido falar ainda mais sobre a importância do storytelling na apresentação pessoal, como forma de fugir de respostas padrão em processos seletivos e permitir aos candidatos criar mensagens marcantes, que criem identificação com aquele que ouve.

Parecia não fazer sentido utilizar a ferramenta no Marketing Pessoal, mas existe uma explicação para isso. É que ao contar uma história de forma criativa, despertamos gatilhos mentais no ouvinte que influenciam completamente em suas decisões, contudo, através de um processo totalmente emocional.

Então, conforme prometido no meu último artigo, hoje vim aqui falar um pouco sobre algumas dessas técnicas que considerei mais relevantes, e que podem ajudar a transformar uma apresentação pessoal em uma narrativa que desperte esse olhar diferenciado do recrutador e colabore para o objetivo da contratação. Vamos lá?

1. Tenha uma boa noção de quem é o ouvinte, para que você possa personalizar sua mensagem e, portanto, torná-la mais assertiva;
2. Estruture a história em uma ordem cronológica inteligente, para que ela não se perca no tempo e seja possível entender o sentido de toda sua trajetória;
3. Use o vocabulário adequado para aquele ambiente e pessoa, para que seja ainda mais fácil visualizar sua inserção naquele contexto;
4. Use o bom humor e um tom de voz apropriados, para tornar a conversa leve e agradável de ser escutada;
5. Mantenha contato visual durante a conversa, como forma de demonstrar sua seriedade, interesse e envolvimento com ela e com quem está te ouvindo;
6. Seja objetivo e priorize temas que tenham relação com a entrevista, para que sua história não se torne cansativa e sem foco;
7. Use a criatividade! A idéia do storytelling é surpreender, provocar e encantar o ouvinte, criando maior interesse na sua contratação;
8. E por último, mas não menos importante: FALE COM PAIXÃO! Mais de uma vez escutei sobre a importância do brilho nos olhos para demonstrar que você mesmo acredita no que está dizendo, então traga para a narrativa o que faz seu próprio coração bater mais forte!

Enfim, a missão aqui, então, é pensar em como estruturar a narrativa e trabalhar os pontos mais relevantes dela para fazer o ouvinte mergulhar na sua jornada, entender seu posicionamento e comprar sua ideia.

Por hoje, é isso! Espero que tenham gostado do tema e que tenha sido útil também! Comentários e dicas continuam bem-vindos!

Beijos,

Sarah