Sucessão Familiar
Somente 15 empresas de 100, que passam por processo sucessório de terceira geração, continuam atuar no mercado, já de segunda geração o número sobe para 30, segundo o Sebrae de São Paulo.
A falta de um planejamento sucessório da empresa familiar é o grande vilão da causa mortis destas empresas. O empresário fundador reluta em definir o seu sucessor e a escolha acaba sendo feita em muitos dos casos na ausência do mesmo. A escolha tem que ser coerente com o DNA da empresa familiar. O profissional que irá assumir seja ele do grupo familiar ou não tem que ter enraiados os valores, a visão e principalmente a missão da empresa. Na maioria dos casos a missão está diretamente vinculada à subsistência familiar.
Infelizmente muitas das escolhas acabam trazendo sucessores/herdeiros neófitos que desconhecem o dia a dia da empresa totalmente desconecto do negócio. O vinculo familiar costuma ser o principal atributo da escolha. As empresas que sabem da importância do processo sucessório adotam programas de treinamento a seus herdeiros/sucessores.
O sucessor/herdeiro deve ser preparado para assumir as funções gradativamente, rodar por outras empresas e deve também conhecer todo o processo na dia a dia empresa. Somente após o longo treinamento e conquista dos funcionários é que o processo sucessório pode ser concretizado.