Suicídio supera hemorragias e transtornos hipertensivos como causa de mortalidade materna

Por conta do tabu, pouco se fala sobre suicídios e isso é grave. A ausência de informação aliena e encobre os impactos negativos destes acontecimentos na sociedade.

Segundo dados de um estudo publicado em 2018 pelo Medscape, uma em cada sete mulheres norte-americanas sofre de depressão perinatal e pós parto. E apenas uma em cada quatro recebe auxílio.

A depressão faz com que a mãe:

• Não aceite tratamentos médicos
• Crie depêndencia a certas drogas
• Tenha uma pré-eclâmpsia
• Suicide-se

Já o bebê tem maior probabilidade:

• A nascer com baixo peso
• A ter parto prematuro
• A ter atraso cognitivo
• A ter problemas de comportamento
• A sofrer infanticídio

Por esta razão é necessário que os profissionais da saúde se engajem no tema e busquem formas de prevenção. Algumas delas são:

• Rastrear as mulheres para transtornos de humor e ansiedade por, no mínimo duas vezes: durante a gravidez e depois do parto.
• Ajudar a reduzir o estigma sobre doenças mentais.
• Educar as mulheres sobre essa possibilidade e oferecer abertura para que procurem o tratamento caso necessário.
• Adquirir programas de apoio financeiro.
• Oferecer atendimentos mais rápidos e eficientes.
• Desenvolver produtos médicos e incorporar inovações.

O resultado mais surpreendente e alarmante foi que esses transtornos não afetam somente a gestante, mas os familiares envolvidos. Assim, é preciso um movimento geral de conscientização sobre o tema.

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Referência:

Tara Haelle. Rastreamento para depressão e transtorno bipolar é essencial para mulheres em puerpério. 2018.