TAPETE VERMELHO (AMCLAM: Posse dos novos acadêmicos)
Por José Carlos Castro Sanches
Site: www.falasanches.com
“Para realizar grandes conquistas, devemos não apenas agir, mas também sonhar; não apenas planejar, mas também acreditar.” (Anatole France)
A semana passada foi concorrida. Era festa para todos os lados e para algumas fomos convidados! Com a chegada do fim do ano multiplicam-se as festividades natalinas, encontros de amigos, comemorações empresariais e acadêmicas, jantares regados a boa conversa, cerveja, vinho, petiscos, doces, sucos, refrigerantes, churrascos, entre outras guloseimas, tendo como pano de fundo a comemoração do nascimento de Jesus Cristo e a chegado do novo ano.
Não sei de verdade, se a festa era para agradecer pelo ano novo ou por nos livrar do ano velho, tampouco se é devido ao aniversário do Messias ou apenas para fingir que somos cristãos e exercitamos a espiritualidade. Seja lá o que for temos motivos de sobra para festejar a vida.
Diante da efemeridade da vida o melhor que podemos fazer é viver intensamente o presente. Portanto, uma boa alternativa é acolher com gratidão os convites dos amigos e apropriar-se das benesses ofertadas para comemorarmos as conquistas, intensificarmos as relações interpessoais e aproveitarmos as bênçãos recebidas, ainda que por vezes imerecidas.
Naquela noite de 12 de dezembro de 2024, haveria a cerimônia de posse dos novos acadêmicos da Academia Maranhense de Ciências, Letras e Artes Militares - AMCLAM. O estacionamento estava lotado; as fotos dos acadêmicos estavam estampadas na entrada principal do salão; anfitriões e convidados chegavam bem alinhados ao local da festa; as recepcionistas acolhiam todos sorridentes e encaminhava-os para as mesas reservadas; cada um com o seu convite em mão e sorriso largo estampado no rosto. Com o salão lindamente enfeitado de flores, imagens representativas da entidade, fotografias de personalidades ilustres, banners, faixas alusivas ao evento, luz e brilho. Confortavelmente sentados à mesa, serviam-se de salgados, cervejas, refrigerantes, água, enquanto a conversa rolava solta entre os presentes que cultivavam laços pretéritos de amizade ou ali se conheciam.
Iniciavam-se as formalidades de posse dos novos acadêmicos com a formação da mesa de honra, as boas-vindas ao público presente; entrada triunfal dos acadêmicos com os devidos consortes sobre o tapete vermelho, o juramento, naquele ambiente de honra e sofisticação; com as bandeiras do Brasil, do Maranhão e da AMCLAM, conduzidas pelos cadetes militares ao som da Banda de Música do Corpo de Bombeiros, acendimento das luzes da sabedoria, seguida da solenidade de posse com entrega dos trajes acadêmicos, pelerines, medalhas e diplomas aos novos acadêmicos com as devidas honrarias e discursos de acolhimento. Assim finalizavam-se as formalidades da cerimônia com os registros fotográficos dos acadêmicos, familiares, amigos e convidados – contagiados pela atmosfera luzente da merecida conquista – deleitavam-se felizes gravando na pedra a marca da imortalidade – para orgulho dos admiradores e descendentes na posteridade.
Era apenas o início da festa – ainda haveria um jantar regado a boa música; entrega das antologias aos coautores: acadêmicos e convidados e, manifestações de carinho e afeto entre os participantes que ali confraternizavam-se em nome das ciências, das letras e das artes militares.
Este que vos escreve e a esposa Socorro Sanches foram convidados, sentiram-se honrados, alegres e felizes pela cortesia do casal amigo Cel. Carlos Furtado e Fabiane Moreira – presidente e neoacadêmica da AMCLAM.
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Desejamos aos novos acadêmicos: Chai (Promotor de Justiça), Yd-Olanda (Advogada), Gonzaga (Promotor de Justiça), Malheiros (Coronel), Gladston (Promotor de Justiça), Márcio Aleandro (Professor Universitário) e Fabiane Moreira (Advogada) e, aos demais imortais pleno sucesso nas atribuições acadêmicas e ao sodalício: pujança e envergadura para elevar a ciência, as letras e a arte a patamares cada vez mais elevados, fortalecendo o nome e a imagem da venerada arcádia; ampliando a atuação e a visibilidade dos seus membros por todo o Brasil e além-mares.
Nossas congratulações à AMCLAM pelo destacado trabalho, especialmente ao presidente e membros efetivos do prestigiado silogeu maranhense. As vossas conquistas impulsionarão outras buscas e abrirão novos horizontes, sempre apontando para um futuro luminoso. Como disse Vincent Van Gogh: “Se você ouve uma voz dentro de você dizendo ‘você não pode pintar’, então, pinte e essa voz será silenciada.” Com carinho e gratidão. Parabéns e sucesso a todos! Deus seja louvado!
São Luís, 16 de dezembro de 2024.
José Carlos Castro Sanches. É Consultor de SSMA da Business Partners Serviços Empresariais – BPSE. Químico, professor, escritor, cronista, contista, trovador e poeta maranhense. Membro Efetivo do PEN Clube do Brasil, da Academia Luminense de Letras, da Academia Maranhense de Trovas, da Academia Maranhense de Ciências e Belas Artes, da Academia Literária do Maranhão, da Academia Rosariense de Letras Artes e Ciências, da Sociedade de Cultura Latina do Estado do Maranhão, da Federação das Academias de Letras do Maranhão, da União Brasileira de Escritores, da Associação Maranhense de Escritores Independentes. Membro correspondente da Academia Arariense de Letras Artes, da Academia Vianense de Letras e da Academia de Ciências Letras e Artes de Presidente Vargas. Tem a literatura como hobby. Para Sanches, escrever é um ato de amor e liberdade.
Autor dos livros. Tríade Sancheana: Colheita Peregrina, Tenho Pressa, A Jangada Passou; Trilogia da Vida: No Fluir das Horas, Gotas de Esperança e A Vida é um Sopro!; Pérolas da Jujuba com o Vovô, Pétalas ao Vento, Borboletas & Colibris (em parceria); Das Coisas que Vivi na Serra Gaúcha, Me Leva na Mala, Divagando na Fantasia em Orlando e O Voo da Poesia. Participa de diversas antologias brasileiras.
NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS16.12.2024. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual, amparado pela Lei nº 9.610/98, que confere ao autor direitos patrimoniais e morais da sua obra.