TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NA INDÚSTRIA. GERAÇÃO DE DESPESAS ou ESTRATÉGICA?

De forma geral, a área de TI é enquadrada nas Despesas Gerais e Administrativas (G&A) da empresa, mas de forma não totalmente acertada. Apesar de não estar ligada diretamente à área produtiva, inúmeros serviços e estruturas, administrados por TI, são particularmente destinados a áreas não administrativas, como Produção, Manutenção, Engenharia, etc.

É papel do Gestor de TI, deixar bem claro o que é gasto, onde é gasto e porque é gasto. Apesar de parecer óbvio, o assunto é mais delicado do que parece.

Controlar o budget de TI é uma tarefa que envolve a parceria com todas as áreas da empresa, pois os recursos serão usados por todos e os custos devem ser devidamente apropriados, seja capex ou opex.

Em negócios onde a área de TI é vista apenas como despesa e onde sempre há o que cortar, o trabalho do CIO é bem maior, mas não impossível. A questão é mostrar que TI deve ser vista como agregadora e estratégica, além de permitir vantagens mercadológicas.

A inovação e a utilização de novas tecnologias, permite à empresa se antecipar e até ganhar espaço perante a concorrência. “INOVAR” e “NOVAS TECNOLOGIAS” são termos indispensáveis na daily list do CIO.

Definir a governança de forma aderente ao negócio, avaliar qual a melhor estratégia no contexto atual, estabelecer padrões rigorosos de segurança da informação, moldar o modelo administrativo e de atuação de TI, são primordiais para o sucesso do CIO.

Em momentos de crise, normalmente, é solicitada redução de custos. Gastar menos não significa fazer menos. Custos devem ser cortados, mas alternativas de recursos também devem ser avaliados. A substituição de uma tecnologia, por outra, pode reduzir custos e, eventualmente, melhorar o serviço executado.

Resumindo, a área de TI é uma das principais responsáveis pela saúde do negócio.

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO = ESTRATÉGICA